Então, eu estava com ele e era seu arquiteto, dia após dia, eu era as suas delícias, folgando perante ele em todo o tempo; regozijando-me no seu mundo habitável e achando as minhas delícias com os filhos dos homens. Provérbios 8:30-31.
Em um passado remoto, antes do tempo e da
criação, Deus era. Deus e deus somente. Ninguém mais existia. Nada mais
existia. No seio de Deus estava o Filho. O Filho era Deus. E eles eram um. O
Espírito Santo estava presente, compartilhando desta unidade do Pai e do Filho.
Pulsando no centro da Trindade estava a essência da divindade, um amor
inigualável. É esse amor desmedido que o Pai ama o Filho, mas também a cada um
de nós. João 17:26: Eu lhes fiz conhecer o teu nome e ainda o farei conhecer, a
fim de que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles esteja.
Agostinho disse certa vez que, “Se Deus é
amor, então deve haver Nele um amante, um amado e um espírito de amor, porque
nenhum amor é concebido sem o amante e o amado”. Deus o Pai amava o filho, mas o Filho não tinha uma criatura sobre
quem pudesse derramar esse amor intenso de seu Ser. Isto é, não havia ninguém
para quem Ele pudesse ser a fonte da torrente de amor que fluía de Seu próprio
coração. Cristo desejava ser o que ama, não apenas o Amado. Mas este ser não
existia. Vocês compreendem agora por que nós existimos? Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe
seja idônea. Gênesis 2:18b.
Deus, o Pai concebeu um plano, um plano
surpreendente: dar a seu Filho uma companhia, alguém que se ajustasse
perfeitamente a Ele. Aquilo que o Pai criou para o Filho, seria o objeto do Seu
amor, uma esposa digna da divindade. Na verdade, Deus está perfeitamente
satisfeito consigo mesmo. Mas porque Ele é amor, não está contente em ser
perfeito em Si mesmo. Por essa razão, Deus, o Filho quis alguém em quem pudesse
derramar o amor que enchia todo o Seu ser, o mesmo que o Pai derramara sobre
Ele. Porque o amor de Deus é derramado
em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado. Romanos 5:5b.
Desse modo, o amor superabundante de Deus
exigiu um receptáculo que não fosse parte da Trindade. Amados, entendamos que o
desejo do Filho de Deus por uma noiva, não tinha raízes em qualquer falha de Si
mesmo, mas sim na abundancia do amor divino. Então veja como somos amados pelo
Senhor da igreja. Jeremias 31:3b. Com
amor eterno eu te amei; por isso, com benignidade te atraí.
Mas para recebermos do Seu amor,
precisamos ser a Sua noiva. A noiva de Cristo necessariamente precisa ser livre
para amar também ao Seu Noivo. Sendo assim, por meio da morte, Jesus Cristo
destruiu tudo que ficaria em seu caminho para conquistar a mão de sua amada
noiva. Se, pois, o Filho vos libertar,
verdadeiramente sereis livres. João 8:36.
Jesus destruiu o pecado que iria separá-la
eternamente Dele. Ele cumpriu a lei que iria sufocá-la sob uma montanha da
servidão religiosa e uma pilha de condenação esmagadora. Ele destruiu o poder
do mal que ansiava por tomar-lhe a vida. Ele destruiu o mais importante, Ele destruiu
a própria morte para garantir que o objeto de Seu amor nunca experimentasse o
fim. O Senhor se assegurou de que tinha removido tudo o que pudesse ferir Sua
amada noiva, antes que ela viesse a existir. Que amor inexplicável! Que paixão
ele tem por nós! Então Jesus suportou a cruz, pela alegria que lhe estava
proposta e aquela alegria era a sua noiva. Olhando
firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria
que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está
assentado à destra do trono de Deus. Hebreus 12:2. Amém.
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