"NOSSA VISÃO: CONHECER A CRISTO CRUCIIFICADO E TORNÁ-LO CONHECIDO, EM TODO LUGAR, POR MEIO DA GRAÇA."

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

O AMOR DO AMADO POR NÓS

Então, eu estava com ele e era seu arquiteto, dia após dia, eu era as suas delícias, folgando perante ele em todo o tempo; regozijando-me no seu mundo habitável e achando as minhas delícias com os filhos dos homens. Provérbios 8:30-31.

Em um passado remoto, antes do tempo e da criação, Deus era. Deus e deus somente. Ninguém mais existia. Nada mais existia. No seio de Deus estava o Filho. O Filho era Deus. E eles eram um. O Espírito Santo estava presente, compartilhando desta unidade do Pai e do Filho. Pulsando no centro da Trindade estava a essência da divindade, um amor inigualável. É esse amor desmedido que o Pai ama o Filho, mas também a cada um de nós.  João 17:26: Eu lhes fiz conhecer o teu nome e ainda o farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles esteja.

Agostinho disse certa vez que, “Se Deus é amor, então deve haver Nele um amante, um amado e um espírito de amor, porque nenhum amor é concebido sem o amante e o amado”. Deus o Pai amava o filho, mas o Filho não tinha uma criatura sobre quem pudesse derramar esse amor intenso de seu Ser. Isto é, não havia ninguém para quem Ele pudesse ser a fonte da torrente de amor que fluía de Seu próprio coração. Cristo desejava ser o que ama, não apenas o Amado. Mas este ser não existia. Vocês compreendem agora por que nós existimos? Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea. Gênesis 2:18b.

Deus, o Pai concebeu um plano, um plano surpreendente: dar a seu Filho uma companhia, alguém que se ajustasse perfeitamente a Ele. Aquilo que o Pai criou para o Filho, seria o objeto do Seu amor, uma esposa digna da divindade. Na verdade, Deus está perfeitamente satisfeito consigo mesmo. Mas porque Ele é amor, não está contente em ser perfeito em Si mesmo. Por essa razão, Deus, o Filho quis alguém em quem pudesse derramar o amor que enchia todo o Seu ser, o mesmo que o Pai derramara sobre Ele. Porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado. Romanos 5:5b.

Desse modo, o amor superabundante de Deus exigiu um receptáculo que não fosse parte da Trindade. Amados, entendamos que o desejo do Filho de Deus por uma noiva, não tinha raízes em qualquer falha de Si mesmo, mas sim na abundancia do amor divino. Então veja como somos amados pelo Senhor da igreja. Jeremias 31:3b. Com amor eterno eu te amei; por isso, com benignidade te atraí.

Mas para recebermos do Seu amor, precisamos ser a Sua noiva. A noiva de Cristo necessariamente precisa ser livre para amar também ao Seu Noivo. Sendo assim, por meio da morte, Jesus Cristo destruiu tudo que ficaria em seu caminho para conquistar a mão de sua amada noiva. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. João 8:36.

Jesus destruiu o pecado que iria separá-la eternamente Dele. Ele cumpriu a lei que iria sufocá-la sob uma montanha da servidão religiosa e uma pilha de condenação esmagadora. Ele destruiu o poder do mal que ansiava por tomar-lhe a vida. Ele destruiu o mais importante, Ele destruiu a própria morte para garantir que o objeto de Seu amor nunca experimentasse o fim. O Senhor se assegurou de que tinha removido tudo o que pudesse ferir Sua amada noiva, antes que ela viesse a existir. Que amor inexplicável! Que paixão ele tem por nós! Então Jesus suportou a cruz, pela alegria que lhe estava proposta e aquela alegria era a sua noiva. Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus. Hebreus 12:2. Amém.   


Assista os nossos estudos no YOUTUBE:

Nenhum comentário: