"NOSSA VISÃO: CONHECER A CRISTO CRUCIIFICADO E TORNÁ-LO CONHECIDO, EM TODO LUGAR, POR MEIO DA GRAÇA."

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O DEUS QUE CURA

Se ouvires atento a voz do SENHOR, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o SENHOR, que te sara. Êxodo 15:26.

No original hebraico, poderíamos traduzir, assim, a última parte deste versículo: "Eu sou o Senhor seu médico". Como promessa da Palavra de Deus, a cura divina é admitida como doutrina pela Igreja Cristã. É uma das ferramentas de que se serve o evangelista para alcançar o pecador. De igual modo, é impossível ler a Bíblia sem reconhecê-la de imediato como provisão divina à trágica queda de Adão, no Éden, que acabou por introduzir a enfermidade e a morte na experiência humana. Enfim, há bases bíblicas e históricas para se acreditar plenamente na cura divina. Vamos ler em Salmos 103:3. Ele é quem perdoa todas as tuas iniqüidades; quem sara todas as tuas enfermidades. Vamos ler também em Mateus 4:23. Percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo.

Agora um coisa muito importante é verificarmos a causa das doenças. A enfermidade entrou no mundo em conseqüência do pecado. No jardim do Éden não havia doenças, nem fraqueza, amargura ou dor. Mas por causa do pecado, o homem tornou-se sofredor e sujeito à morte. Embora a doença física não seja o resultado direto do pecado, a queda de Adão trouxe, enfermidades, desgostos e sofrimentos para toda a humanidade. Entretanto, há outras causas para as doenças além da queda. Como podemos observar, tal fato expressa-se de várias maneiras: descuido nos hábitos alimentares, sono insuficiente, falta de higiene pessoal, abuso de medicamentos, pensamentos pecaminosos etc. Nalgumas culturas, onde as normas de higiene não são devidamente observadas, as doenças predominam de maneira extraordinária. Os males gastrointestinais e muitas outras enfermidades são o resultado de dietas inadequadas, desnutrição e comprovada ausência de asseio. Outro fator de grande prejuízo para o corpo humano é o excessivo esforço mental, ou físico, pois tudo isso desgasta a saúde. Vejamos um exemplo em Filipenses 2:30. Visto que, por causa da obra de Cristo, chegou ele às portas da morte e se dispôs a dar a própria vida, para suprir a vossa carência de socorro para comigo.

Indubitavelmente, Epafrodito havia se excedido a si mesmo no trabalho do Senhor, e em seus préstimos ao apóstolo Paulo. Um exagero evidente em seu zelo pelo Reino de Deus. Em nossa movimentada sociedade, onde todos correm para lá e para cá, é necessário que tenhamos momentos de recreação e entretenimentos apropriados, que funcionem como válvula de escape, a fim de aliviarmos a pressão psicológica. Outra coisa que precisamos examinar são os acidentes infantis, ou ferimentos, cujos danos não são detectados imediatamente, poderão, mais tarde, resultar em problemas físicos e mentais, com sérias complicações. Também existem muitas doenças por permissão divina. Acredito que, em certos casos, Deus age duramente para atrair a atenção de seus filhos, impingindo-lhes doenças ou juízos. Devemos levar em conta também que, através do sofrimento, o Senhor capacita-nos a consolar aqueles que se acham em dificuldades. Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação! É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus. 2 Coríntios 1:3-4.

Alguém que tenha enfrentado longa enfermidade, ou rigoroso pesar, e passa então a desfrutar do alívio proporcionado pelo toque de Cristo, torna-se mais perseverante no orar, mais compassivo no aconselhar e mais amoroso no ajudar o próximo. Vamos considerar algumas fontes que Deus pode usar para nos curar. Por causa de seu amor para com a humanidade, e de seu vivo interesse para que o homem seja uma criatura sadia, gozando de boa saúde física, mental e espiritual, Deus providenciou vários meios e fontes para a cura da humanidade. E uma fonte é a natureza. Através da natureza, Deus nos tem proporcionado meios de restauração tais como: produção de nova pele, quando nos queimamos; e o fechamento de feridas, quando nos ferimos. Outra fonte deixada por Deus e usada por muitos é a medicina cientifica. A Bíblia de modo algum condena a medicina. Louvo a Deus pela sabedoria que Ele tem repartido com o homem, e pelos modernos milagres realizados pela ciência médica. Na verdade, a medicina científica e a cura divina não se opõem uma à outra. Complementam-se para restituir ao homem a boa saúde. Há uma exceção: quando a É possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem.É possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem.ciência médica esgota seus recursos, não mais podendo ajudar-nos, então Deus abre as portas às realizações sobrenaturais. Jesus não condenou a mulher que sofria de fluxo de sangue por ter consultado os médicos. Lucas 8:43 e 48. Certa mulher que, havia doze anos, vinha sofrendo de uma hemorragia, e a quem ninguém tinha podido curar e que gastara com os médicos todos os seus haveres. Então, lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz.

Também vemos na palavra de Deus que embora Paulo tivesse os dons de curar cooperando-lhe no ministério, fazia-se acompanhar, em suas jornadas, por Lucas, o médico amado. Certamente, a fé não é prejudicada quando alguém procura um médico para diagnosticar e tratar uma enfermidade. Muitas vidas seriam salvas se as doenças, aos primeiros sintomas, fossem diagnosticadas e logo tratadas. Louvo a Deus pelos muitos médicos cristãos em todo o mundo, que não apenas diagnosticam e tratam as enfermidades, como também oram por seus pacientes. Quero mostrar através da palavra de Deus alguns modos pelos quais a cura divina foi obtida no passado. A rigor, tais métodos não se constituem numa receita fixa, pois o Senhor tem um modo particular para agir em cada ocasião. Devemos fazer nossa intercessão pessoal pelos enfermos. Números 12:13. Moisés clamou ao SENHOR, dizendo: Ó Deus, rogo-te que a cures. Também devemos fazer orações coletivas. Exemplo: Tiago 5:16. Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.

A maior prova do desejo divino em curar o homem é que Deus, em sua Palavra, promete realmente fazê-lo. Foi Ele mesmo quem providenciou tais meios, como já vimos anteriormente. Se assim não fora, seríamos incapazes de estabelecer uma base bíblica para o assunto. Aquele que providenciou os meios para a salvação e a redenção, não deixou de providenciar também os meios para a cura. Deus deseja curar o homem. Como é maravilhoso observar o "Deus Encarnado" declarando: "EU QUERO". Palavras não poderiam descrever melhor a compaixão e a disposição do Senhor em curar o doente. Ora, descendo ele do monte, grandes multidões o seguiram. E eis que um leproso, tendo-se aproximado, adorou-o, dizendo: Senhor, se quiseres, podes purificar-me. E Jesus, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero, fica limpo! E imediatamente ele ficou limpo da sua lepra. Mateus 8:1-3. Uma importante fração do ministério de Cristo foi despendida na obra de curar e libertar. Desgastou-se tanto nesse serviço que, em várias ocasiões, ele e seus discípulos viram-se obrigados a tirar um tempo para recuperar as forças físicas e mentais. E ele lhes disse: Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto; porque eles não tinham tempo nem para comer, visto serem numerosos os que iam e vinham. Marcos 6:31.

O Senhor Jesus Cristo após nos libertar na cruz, nos fazendo morrer nEle e nos ressuscitar juntamente com Ele, declarou que a cura divina seria um sinal do compromisso divino com a Grande Comissão. Isso aconteceu depois de sua crucificação e ressurreição, quando Ele ainda instruía os discípulos acerca das responsabilidades do Reino e a tarefa de evangelizar o mundo. Agora precisamos copreender uma coisa muito séria: O principal objetivo de Deus em primeiro lugar é que o homem seja salvo através do Evangelho. Pois toda pessoa que não crer no Evangelho será condenado. Portanto, não adianta nada uma pessoa ser curada de uma doença por Deus e quando morrer ir para o inferno. A cura nunca poderá preceder a pregação do Evangelho. E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados. Marcos 16:15-18.

Jesus claramente afirmou que o restabelecimento de um enfermo, pela imposição de mãos, seria um sinal de que Deus estava cooperando com os cristãos no desempenho da tarefa de proclamar o Evangelho. Enfermidades são conseqüências da queda do homem no Éden. Não há dúvida de que Cristo levou sobre si nossas dores, bem como nossos pecados. Almejando fazer-nos "sãos", ele carregou com nossas enfermidades. Que amoroso Salvador e Senhor! 1 Pedro 2:24. Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados.

Um de seus nomes é Jeová-Rafá, "O Senhor que cura". Seu próprio nome revela seu desejo de curar. O salvo deve ter um forte fundamento doutrinário a fim de evitar o fanatismo, o misticismo e o engano. Satanás tem feito imitações, e usado o óbvio para confundir o cristão acerca do sobrenatural. Há também homens vorazes que procuram tirar vantagens do miraculoso para ganho próprio, logrando iludir até mesmo os escolhidos. Precisamos estar conscientes acerca de alguns fatos: Os dons de curar são concedidos pelo Espírito Santo.É possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem. Nenhum homem pode roubar a glória de Deus; e, desta, desfrutar impunemente. Curas genuinamente divinas são realizadas pelo poder do nome de Jesus. Um servo fiel jamais usurpará o poder de Deus, reivindicando a si próprio, o mérito da cura. O agradecimento do que recebe a cura, e do público em geral, deve ser dirigido sempre para Deus. Nenhum misticismo foi encontrado em quaisquer das curas operadas por Cristo ou pelos apóstolos. Elas eram realizadas abertamente, visível a todos, e homem nenhum recebia a honra a não ser o Pai Celeste. Pedro, porém, lhe disse: Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda! de um salto se pôs em pé, passou a andar e entrou com eles no templo, saltando e louvando a Deus. Atos 3:6 e 8.

Está mais que patente que o ministério de Cristo inclui também a cura do corpo, aliás, quando Jesus Cristo cura, Ele cura perfeitamente ou totalmente. Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. Hebreus 7:25.

Os líderes religiosos e o público em geral, nos dias de Cristo, não tinham dificuldade em acreditar no poder curador de Jesus. Seu maior problema era admitir que Ele tivesse autoridade para perdoar pecados. Hoje, aceita-se como verdade teológica o fato de que Ele tem poder para perdoar pecados e salvar o homem, mas têm-se dificuldades em acreditar que o Senhor Jesus possa de igual modo curar as doenças. O Senhor Jesus declarou àquela audiência incrédula: Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados — disse ao paralítico: Eu te mando: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa. Marcos 2:10-11. Amém.

Pr. Cláudio Morandi

Nenhum comentário: