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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A QUEM LOUVAMOS: A DEUS OU AO DIABO?

Bom é render graças ao SENHOR e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo. Louvai ao SENHOR, porque é bom e amável cantar louvores ao nosso Deus; fica-lhe bem o cântico de louvor. Salmos 92:1 e Salmos 147:1.
A música é a arte do céu, a rainha das artes, a linguagem da alma. A música é universal, transcendental, atemporal e eterna. A música é um veículo de comunicação anterior à palavra. A música é uma das forças mais poderosas do mundo. O seu ritmo interfere em nossa estrutura muscular, altera nosso batimento cardíaco, nossa velocidade de marcha ou nosso sistema respiratório. A música é um instrumento de comunicação do homem com Deus e de Deus com o homem. O homem fala a Deus através dos cânticos e Deus fala ao homem por intermédio da música. A música é um veículo de mão dupla. Por ela, louvamos a Deus e também proclamamos a mensagem de Deus aos homens. A melodia interfere poderosamente nas emoções e pode levar pessoas da alegria às lágrimas ou da euforia à calma em poucos instantes. Um exemplo claro deste fato é Saul. Pois ao desobedecer ao Senhor o Espírito se retirou dele e Deus permitiu que um espírito maligno se apossasse dele que o perturbava constantemente, e somente quando Davi tocava a harpa Saul sentia-se melhor. Manda, senhor nosso, aos teus servos que estão na tua presença, que busquem um homem que saiba tocar harpa; quando o espírito maligno, enviado de Deus, te sobrevier, tocará ele com a sua mão, e te acharás melhor. 1 Samuel 16:16. 
A música tem um poder de influencia muito grande e é por isso que Agostinho, no seu livro “Confissões”, admitiu que guando a música o sensibilizasse mais do que as letras que se cantavam, tinha a clara sensação de que havia pecado. Todo tipo de música é uma forma de adoração, quer seja a Deus ou ao diabo. Através da música adoramos a Deus ou a satanás. O verdadeiro louvor procede de um coração regenerado, daquele que creu em sua inclusão no corpo de Cristo, que morreu e ressuscitou com o Senhor. Todos os que creram tem louvor em seus lábios: Então, creram nas suas palavras e lhe cantaram louvor. Salmos 106:12.
A vida cristã deve parecer mais com uma festa de casamento do que com um enterro. A música marca as grandes celebrações e vitórias do povo de Deus. Miriam cantou depois da travessia do mar vermelho. Davi cantou ao trazer a Arca da aliança para Jerusalém. Tiago 5:13b. diz: Está alguém alegre? Cante louvores. 
Todos os que creram estão unidos à Cabeça que é Cristo e fazem parte do corpo do Senhor que é a igreja. Por isso devemos celebrar louvores a Deus com união entre os irmãos. A união do povo de Deus, já é uma grande causa de alegria e um símbolo de vitória. Onde há união entre o povo de Deus, “ali o Senhor ordena a Sua benção e a vida para sempre”. Agora onde falta comunhão, inexiste louvor e adoração. A alegria é uma das marcas distintivas do povo de Deus. As celebrações do povo de Deus precisam ser festivas e cheias de grande júbilo. O Evangelho que abraçamos é boa-nova de grande alegria. O Reino de Deus que está em nós é alegria. O fruto do Espírito é alegria. A ordem de Deus para a igreja é: Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos. Filipenses 4:4.
Mas, antes que alguém possa louvar a Deus, precisa conhecê-Lo. Louvar um Deus desconhecido, ou dar graças a um que é conhecido apenas como “duro e severo”, exigindo e cobrando, seria impossível. Pedir a um coração que chora, para cantar ou a uma alma em escravidão para louvar, seria zombar deles. O livramento precisa ser conhecido e usufruído; a salvação precisa ser consumada e recebida, antes que uma explosão de louvor possa escapar dos lábios do homem, ou que uma nota de ação de graça suba a Deus. Cada questão deve ser resolvida, a consciência deve estar tranquila e o coração cheio, antes que o louvor possa começar. Isaías 63:7 Celebrarei as benignidades do SENHOR e os seus atos gloriosos, segundo tudo o que o SENHOR nos concedeu e segundo a grande bondade para com a casa de Israel, bondade que usou para com eles, segundo as suas misericórdias e segundo a multidão das suas benignidades. 
Vemos nas Escrituras Sagradas o primeiro cântico que foi entoado por um povo salvo e o momento do seu cantar veio imediatamente depois, e como resultado, da sua salvação. É bom saber tudo isto, pois muitos que hoje cantam deveriam chorar e os gemidos seriam uma expressão mais autêntica do seu coração do que os cânticos. Quando o povo de Deus chegaram ao Mar Vermelho, eles estavam em terror, seus inimigos estavam ao seu redor, poderosos; eles gritavam de medo; não podiam cantar. Como poderiam cantar quando estavam nas próprias garras da morte? Agora, porém, tudo mudou; o inimigo foi derrotado e a vitória foi ganha. A sequencia é: eles “viram”; eles “creram”, e então eles “cantaram”. Vamos ler em Êxodo 14:31 e 15:1-2. E viu Israel o grande poder que o SENHOR exercitara contra os egípcios; e o povo temeu ao SENHOR e confiou no SENHOR e em Moisés, seu servo. Então, entoou Moisés e os filhos de Israel este cântico ao SENHOR, e disseram: Cantarei ao SENHOR, porque triunfou gloriosamente; lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro. O SENHOR é a minha força e o meu cântico; ele me foi por salvação; este é o meu Deus; portanto, eu o louvarei; ele é o Deus de meu pai; por isso, o exaltarei. 
É exatamente aqui que o louvor se encaixa; é depois da salvação e não antes dela. Os pés são primeiramente tirados do “lago horrível, dum charco de lodo” e então o novo cântico enche a boca. O pródigo recebeu primeiro o beijo de amor do pai, e depois “começaram a alegrar-se”. Filipe desceu à Samaria e pregou-lhes a Cristo; o povo creu na Palavra e houve “grande alegria naquela cidade”. O etíope, no deserto de Gaza creu, e então seguiu o seu caminho “jubiloso”. No tocante a mim, confio na tua graça; regozije-se o meu coração na tua salvação. Salmos 13:5. 
O louvor é o transbordar do coração cheio da certeza da graça e do amor de Deus e só pode vir de alguém que já morreu com Cristo. Hoje vemos multidões de homens e mulheres religiosos cantando salmos e hinos, domingo após domingo, usando a linguagem mais ortodoxa, a música mais arrebatadora, a harmonia e o arranjo mais perfeitos e, contudo, se não são salvos, se jamais passaram pela cruz, o assunto todo é uma coleção solene de falsidades. Enquanto uma alma estiver “morta em ofensas e pecados” não pode louvar, porque os mortos espiritualmente não louvam. Está escrito nos Salmos 115:17 Os mortos não louvam o SENHOR, nem os que descem à região do silêncio. 
Estamos assistindo nos dias de hoje os mais atrevidos insultos que são apresentados ao Deus dos céus sob o pretexto de louvor. As mais solenes cenas dos sofrimentos do Senhor são colocadas em música e cantadas por centenas de pecadores descuidados, e aplaudidos por milhares mais! As agonias da morte do Filho de Deus são produzidas em forma popular para agradar os gostos repugnantes de homens perversos, para acalmar suas consciências e levá-los a esquecer do dia quando o Assassinado e os assassinos se encontrarão. Para os redimidos há o perfeito louvor em seus lábios. Como é bom cantar o mais doce cântico da salvação: “de Cristo sou, e Cristo é meu”. Vamos ler o último texto de Salmos 18:2-3 O SENHOR é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte. Invoco o SENHOR, digno de ser louvado, e serei salvo dos meus inimigos. Amém.

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