"NOSSA VISÃO: CONHECER A CRISTO CRUCIIFICADO E TORNÁ-LO CONHECIDO, EM TODO LUGAR, POR MEIO DA GRAÇA."

sábado, 30 de julho de 2016

CRESCENDO À MATURIDADE (24) O ASSUNTO É CRISTO

Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia. Colossenses 1:18.
É muito importante entendermos que a Igreja se originou em Cristo e que foi concedida para ser aquilo que Ele foi e é como Homem Celestial. Somente aquilo que é de Cristo; o Homem Celestial tem validade eterna. Portanto, quanto mais de Cristo estiver presente, mais eficácia haverá do ponto de vista de Deus. Isto significa que aquilo que era e é verdadeiro sobre Jesus, como Homem Celestial, quanto ao Seu Ser, quanto às leis da Sua vida, quanto ao Seu ministério e missão, deve ser verdadeiro em relação à igreja. Quando falo da igreja, refiro-me a todos os que morreram e ressuscitaram com Cristo, pois são estes que compõem o corpo de Cristo. Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito. 1 Coríntios 12:13.
Todos nós trouxemos a imagem daquele que é terreno, ou seja, nascemos de Adão. Portanto, devemos também trazer a imagem daquele que é celestial, ou seja, Cristo. Cristo não foi terreno em Sua natureza essencial. Ele veio do céu, encarnou-se e caminhou entre os homens. Cristo é o Senhor que veio do céu e enfatizou este fato, anunciando-o claramente em João 8:23 E prosseguiu: Vós sois cá de baixo, eu sou lá de cima; vós sois deste mundo, eu deste mundo não sou.
Assim como Cristo, que em Sua essência não era terreno, é com a igreja. A igreja não surgiu como uma realidade terrena no plano de Deus. Na presciência de Deus, a igreja era tão real antes do tempo como é agora e sempre será. Em Cristo, nós atravessamos aquela lacuna da queda, pois Cristo já existia com o Pai, literal e pessoalmente. Em Cristo, a igreja já existia completa com o Pai e com o Filho antes da fundação do mundo. Jesus Cristo foi morto desde a fundação do mundo. Paulo leva-nos para o princípio, mostrando que a igreja já estava em Cristo antes da fundação do mundo. Assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo para sermos santos e sem defeito perante ele. Efésios 1:4 (TB).
Então, surgiu o intervalo do tempo, a lacuna, o desvio da queda; entretanto, em Cristo, a lacuna é preenchida e a igreja é vista acima de tudo e como sempre esteve: nos lugares celestiais. A igreja nasceu no tempo, mas é imediatamente transladada para o céu. Imediatamente nos vemos em Cristo e assentados com Ele nos lugares celestiais. E estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, —pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus. Efésios 2:5-6.
Por favor, preste atenção que não diz que seremos colocados lá em algum tempo futuro. Antes mesmo que tivéssemos crido, já havíamos nos tornado, do ponto de vista de Deus, um povo celestial. Todos os que creram que morreram em Cristo, também foram ressuscitados com Ele para vier uma vida nova. Somos chamados a reconhecer a nossa união com Cristo e a considerar todas as coisas a partir dessa condição. 1 Coríntios 10:31 Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.
Cada homem e cada mulher que foram regenerados em Cristo, são filhos amados de Deus, por isso, precisa lembrar-se de que, através de sua união com Cristo, tornou-se completamente parte celestial de Cristo, ligado a tudo o que é celestial e eterno. Tudo o que acontece conosco nessa terra deve ser encarado como arranjos divinos, como presentes do céu. Tiago 1:17 Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.
É importante que saibamos que nada que não seja de Cristo será admitido por Deus na avaliação final. E Deus não abençoa aquilo que não é de Cristo, por isso, em Sua graça e misericórdia, Ele trata conosco a fim de nos unir mais profundamente a Cristo. Amados irmãos, não haverá a plenitude de Cristo enquanto houver qualquer outra coisa ocupando o Seu lugar. Lembre-se disso: nosso esforço só é válido se expressar uma medida de Cristo. Nós povo fraco nesta terra, levantamo-nos e pensamos que somos alguma coisa! Que povo miserável somos quando vistos a partir dos lugares celestiais. Romanos 7:18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo.
Olhando atentamente para esse texto devemos fazer o possível para não tentarmos encontrar em nós mesmos a fonte para a santidade. É por isso que nenhum de nós atingiu níveis suficientemente altos neste trabalhar de Deus, portanto, todos devemos reconhecer nossa falência. Todo ser humano tem uma mania por grandeza. A obra da cruz tem a capacidade de nos tirar deste pedestal da arrogância infernal. Gálatas 2:20a. Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim.
O Senhor quer falar conosco sempre e muitas vezes é necessário sermos conduzidos ao deserto para ouvirmos a Sua voz. Considere João Batista. Ele pregou no deserto. Aqueles que desejavam ouvir a mensagem precisavam ir até o deserto para ouvi-lo. Durante os dias de João, Deus havia se cansado do judaísmo. Ele abandonara o velho odre. O Senhor levantou João Batista para chamar o povo para fora do judaísmo, a religião organizada daqueles dias. Aqueles que seguiram João no deserto foram desnudados de tudo o que o judaísmo tinha a oferecer. Eles deixaram a religiosidade do velho sistema e começaram do zero. A obra da cruz faz exatamente isso, destrói tudo o que há em nós e começa a edificação do zero. Jeremias 1:10 Olha que hoje te constituo sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares e derribares, para destruíres e arruinares e também para edificares e para plantares.

De onde Jesus tirou seus discípulos? A maioria eram seguidores de João Batista. Portanto, eles tinham a experiência do deserto como ponto de partida. Aquela experiência os trouxe para uma situação “do nada”. Eram como tábuas rasas para o Senhor Jesus escrever sobre elas, e como odres vazios para o Senhor encher com Seu vinho novo. João batista lhes arrancara o velho, e Jesus lhes deu o novo. Deixe que um pensamento inflame sua mente: você não pode receber o novo até que tenha deixado o velho. Odres velhos não podem ser consertados perfeitamente. Por isso, Deus nunca concordou em colocar vinho novo em odres velhos. Pelo contrário, vinho novo deve ser posto em odres novos [e ambos se conservam]. Lucas 5:38.  Amém!

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