"NOSSA VISÃO: CONHECER A CRISTO CRUCIIFICADO E TORNÁ-LO CONHECIDO, EM TODO LUGAR, POR MEIO DA GRAÇA."

quinta-feira, 1 de junho de 2017

EGITO, BABILÔNIA E DESERTO. ONDE HABITAS?

Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. Gálatas 3:28.
Todos os que estão unidos a Cristo em sua morte e ressurreição são cristãos, ou seja, filhos de Deus. Os filhos de Deus são a igreja viva de Cristo. Igreja não é um edifício, nem denominação. Igreja significa o ajuntamento local do povo de Deus que vivem como comunidade sob a direção de Jesus Cristo. Por ser a igreja de Cristo, ela não é nativa deste planeta, suas origens estão em outro domínio. Por isso a vida cristã não pode sobreviver fora de seu habitat natural. Assim como a laranjeira não cresce na zona do Ártico, nós não podemos viver a vida cristã fora de Cristo e a igreja. 1 Coríntios 12:13 Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito.
Os filhos de Deus foram regenerados para viverem em igreja. Infelizmente, hoje a fé cristã está uma grande confusão, inúmeros cristãos estão vivendo em um habitat artificial. Eles estão vivendo em um meio ambiente que não combina com sua espécie. Mãos humanas vêm destruindo esse habitat. Algo artificial tomou seu lugar. O que os homens chamam de “igreja” hoje, na maioria das vezes, não é nosso habitat celestial. Hoje tudo é voltado para as coisas terrenas. As Escrituras nos exortam: Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Colossenses 3:2-3.
Fora da realidade de Cristo habitando em nós e fora da igreja, o efeito direto é uma vida espiritual atrofiada e sem realidade. Jeremias 2:13 Porque dois males cometeu o meu povo: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas.
O Antigo Testamento nos dá um exemplo de três habitats onde o povo de Deus nunca deverá viver. O primeiro habitat é o Egito. O que o povo de Deus faz quando está vivendo no Egito (Mundo) espiritual? Eles fabricam tijolos para um patrão estrangeiro. Lemos em Êxodo 1:13-14. Então, os egípcios, com tirania, faziam servir os filhos de Israel e lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro, e em tijolos, e com todo o trabalho no campo; com todo o serviço em que na tirania os serviam.
Em vez de construir a casa de Deus, eles fazem uma casa para o inimigo do Senhor. O Egito representa o sistema mundial. Fala dos tesouros deste mundo presente. Consumismo, materialismo, avareza, comércio e paixão pelo prazer são as características mais marcantes desse sistema. O cristão que vive no Egito vive para o prazer, põe a busca terrena acima da busca pelo Senhor, e mergulha em busca de “nome, fama e distração”.  Assim, quando um cristão vive no Egito, ele é escravo, e constrói tijolos para um senhor que não é Cristo. E esse senhor tirará dele cada gota de seu sangue e cada pedaço de sua carne. Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele. 1 João 2:15.
Outro habitat que o povo de Deus não deve viver é a Babilônia. Babilônia é a tentativa humana de atingir Deus pela força, sabedoria e ingenuidade humana. É também a tentativa de criar um nome para si mesmo. De modo simples, a Babilônia é a religião organizada. O Senhor destruiu a Torre de Babel e confundiu àqueles que a construíram. Por quê? Porque Deus não pode tolerar o princípio da Babilônia. A sabedoria e a força humanas são inúteis para o empenho espiritual. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. João 15:5.
O povo de Israel foi cativo para a Babilônia e com isso se adaptaram ao cativeiro. Os setenta anos de cativeiro chegam ao seu final. E um decreto real é lançado permitindo que os israelitas retornem a Jerusalém. Mas a reação é muito triste. Somente um pequeno grupo de remanescentes volta. Cinquenta mil israelitas daqueles dois milhões voltam para a terra; apenas 2,5%. O resto permaneceu na Babilônia. Por quê? Porque haviam fincado raízes profundas na terra estrangeira. Naqueles setenta anos, os israelitas se tornaram muito acomodados. Eles construíram casas, começaram seus negócios e prosperaram na Babilônia. Tinham até liberdade religiosa. Mas qual é o recado de Deus para quem vive na Babilônia? Apocalipse 18:4 Ouvi outra voz do céu, dizendo: Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos.
Para finalizar, há um terceiro habitat falsificado. E um grande números de cristãos hoje já fincou suas tendas ali. É chamado deserto. Cada cristão que tenta deixar o Egito ou a Babilônia irá experimentar a transição do deserto. Não há como evitar. Agora, quanto tempo você vai passar ali, na maior parte das vezes a decisão é sua. Depois que os filhos de Israel saíram da cidade sagrada do Egito, eles rapidamente viajaram para o monte Horebe. Depois vagaram pelo deserto por longos quarenta anos. Por quê? Por causa de sua incredulidade. A epístola aos Hebreus deixa claro esse fato. Temamos, portanto, que, sendo-nos deixada a promessa de entrar no descanso de Deus, suceda parecer que algum de vós tenha falhado. Hebreus 4:1.

Aqueles de nós que deixaram o Egito e a Babilônia precisam ser esvaziados de uma grande bagagem religiosa. A experiência do deserto é destinada a fazer somente isso. É o lugar da desintoxicação religiosa. O deserto é fundamental, mas não é o habitat da nova criatura, pois nosso habitat é a terra de Canaã, ou seja, Cristo. Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo. Colossenses 3:16a. Amém.

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