Acima
de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre
multidão de pecados. 1 Pedro 4:8.
O amor está na essência da natureza de
Deus. Podemos não ser capazes de explicar em termos concretos tudo o que Deus
representa ou como o Pai, o Filho e o Espírito Santo se relacionam, mas sabemos
que Eles existem num estado de perfeita harmonia, perfeita submissão e perfeito
amor. Efésios 5:21 sujeitando-vos uns
aos outros no temor de Cristo.
Cristo se submete ao Pai porque O ama. O
Pai se sujeita ao Filho porque também o ama. Da mesma maneira acontece com o
Espírito Santo. O amor rege todas as decisões divinas, pois tudo o que o Pai
faz, Ele o faz na base do Seu amor. Se nós que confessamos o Senhor, que cremos
em Cristo crucificado, isso significa que temos a natureza divina e somos
filhos de Deus. De igual forma devemos expressar o amor de Deus em todas as
nossas atitudes. 1 Coríntios 16:14 Todos
os vossos atos sejam feitos com amor.
Quando esse amor de Deus o atingir, você
descobrirá que não há nada mais poderoso em todo o universo. O amor é maior que
seus defeitos, seus pecados, suas decepções, seus sonhos e até mesmo seus
medos. Deus sabe que, quando você provar a intensidade de Seu amor, sua vida
será para sempre transformada. O Senhor nos ama mais do que a nós mesmos. Nada pode vencê-Lo; e nada além do amor Deus
poderá lhe dar eterna segurança. O amor de Deus por nós nos deixará para sempre
protegidos. As Escrituras afirmam em Romanos
8:38-39 Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos,
nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes,
nem a altura, nem a profundidade, nem
qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo
Jesus, nosso Senhor.
Mas, num sentido prático, é incrível
como poucos cristãos vivem na segurança desse amor. Por quê? Porque dois mil
anos de tradição religiosa nos contaminaram com a ideia equivocada de que o
amor de Deus é algo que precisamos conquistar. Se fizermos o que O agrada, Ele
nos ama. Caso contrário, Ele se afasta. Abandonar essa ideia não é fácil.
Passar da ética religiosa baseada no comportamento para uma relação com raízes
mais profundas no amor de Deus não é uma transição simples. Ao nos dar Seu
Filho como presente, o Pai mostrou que não está em busca do trabalho de escravos
fiéis. Mas Deus prova o seu próprio amor
para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda
pecadores. Romanos 5:8.
O amor com que o Deus Verdadeiro sempre
age sobre nós é tão profundo que desafia a compreensão humana. Muitos por não desfrutar
do amor de Deus, muitas vezes procuram seus defeitos e faltas, imaginando que
são eles que podem justificar o que consideram indiferença de Deus. Mas
lembre-se que Deus é amor e te ama incondicionalmente. A maior prova de Seu
amor por você e por mim está na cruz do Calvário. Quando Jesus Cristo morreu,
Ele nos fez participar da Sua morte e ressurreição e com isso foi abertas as
portas do amor de Deus, um amor tão vasto e seguro que não pode ser desafiado
nem em nossos dias mais tristes. Vede
que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de
Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos
conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo. 1 João 3:1.
Vocês se lembram de que Abraão confiou
no amor do Senhor e foi chamado amigo de Deus. Do mesmo modo, Deus quer que
confiemos no Seu amor, para que possamos nos sentir seguros na Sua presença.
Mas é a presença do Deus vivo o que torna essa amizade ainda mais incrível. Por
que Jesus morreu? João 15:13 Ninguém tem
maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos.
Ele nunca nos considerou seus inimigos,
aliás, nós sim éramos inimigos de Deus desde o nascimento. Ele morreu quando
éramos inimigos e sempre nos considerando Seus amigos. Imagine agora que somos
Seus filhos! Romanos 5:10 Porque, se
nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu
Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
Nós nunca desejamos serem filhos de
Deus, ao contrário, é Deus quem se oferece para ser nosso Pai amoroso,
compartilhando a vida com cada um de nós de um modo que nenhum pai terreno
jamais seria capaz. Talvez alguém lhe perguntasse o seguinte: como você foi
salvo? A resposta bíblica que daríamos corretamente seria está: foi à vontade
amorosa de Deus que quis que eu fosse salvo. Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da
vontade do homem, mas de Deus. João 1:13.
Quando as Escrituras falam da relação
que Deus quer ter conosco, empregam imagens muito ternas. Elas nos descrevem
como crianças amadas por um Pai carinhoso, como a bem-amada de um noivo
esperançoso, como pintinhos correndo para debaixo das asas protetoras da
galinha. Deus está falando claramente sobre a intimidade e a segurança de uma
amizade construída no amor e na confiança. Mas o problema hoje é que se fala
mais em regras do que no amor de Deus. O nosso cristianismo tem um quilômetro
de extensão e apenas um centímetro de profundidade. Só confiaremos no Seu amor,
quando conhecermos o Seu nome. Em ti,
pois, confiam os que conhecem o teu nome, porque tu, SENHOR, não desamparas os
que te buscam. Salmos 9:10
O ensino de Jesus Cristo não foi
“aproximem-se de Deus ou você arderá no inferno”, e sim “O reino de Deus se
aproximou de você e você pode participar dele”. O amor de Deus vai além do
pecado e dos defeitos, na esperança de que, em algum momento, todas as pessoas
acabem sabendo quanto são amadas. E nós
conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que
permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele. 1 João 4:16. Amém.
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