E
me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles. Êxodo 25:8.
O estudo do Tabernáculo é mostrar nas
sombras as realidades do Novo Testamento. O Tabernáculo armado no deserto era o
lugar onde Deus resolveu manifestar Sua presença, onde Ele simbolicamente
residia. O Tabernáculo, também conhecido como “tenda da congregação”, não é uma
mera descrição de um santuário qualquer, sem um significado mais profundo.
Então, quando Deus coloca a Sua morada entre os homens, vemos luz no meio das
trevas. É Deus descendo do céu, porque o Seu desejo era de habitar entre os
homens, não só nos dias do Israel antigo, mas também se aplica ao nosso tempo. Apocalipse 21:3 Então, ouvi grande voz
vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará
com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles.
A glória de Deus estava naquele lugar
que conhecemos como o Santo dos Santos. No Santo dos Santos não tinha janela
alguma, portanto, havia todo um princípio para que o sumo sacerdote pudesse
chegar até lá. O Santo dos Santos era o caminho da adoração, caminho do
crescimento espiritual, era esse avançar no conhecimento e na relação com Deus
em Cristo Jesus. O caminho a ser percorrido para o Santo dos santos era em
primeiro lugar a purificação no átrio, iluminação no santo lugar e união no
Santo dos santos. O Tabernáculo de diversos ângulos ele tem tanto para nos
ajudar e entender a nossa união com Cristo. Por isso no Novo Testamento a
palavra Tabernáculo também significa a presença de Deus entre nós. João 1:14 E o Verbo se fez carne e habitou
entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do
unigênito do Pai.
Quando estudamos os móveis que havia no
Tabernáculo; altar de bronze e pia de bronze no átrio exterior, candelabro,
mesa de pães e altar de incenso no santo lugar e arca da aliança sozinha no
Santo dos santos, verificaremos que os utensílios falam dos princípios de Deus.
O Tabernáculo fala da presença de Deus, e toda mobília fala dos princípios de
Deus, para que nós possamos ter uma relação adequada com Ele. O que nos chama
nossa atenção é que o Tabernáculo não tinha um monte de portas. Não havia porta
lateral e nem havia porta do fundo. Havia apenas uma única porta e essa porta
era uma linda figura de Cristo. Como era essa porta? Êxodo 26:36 Farás também para a porta da tenda um reposteiro de estofo
azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino retorcido, obra de bordador.
Na porta da tenda havia esses quatro
elementos constituintes tecidos e trançados entre si. Imaginem uma área de 50
por 100 côvados com uma única porta trançada com esses quatro elementos. Obvio
que o Senhor está nos falando de uma forma muito clara sobre Cristo. Na Nova
Aliança podemos compreender que essa porta é o nosso Senhor Jesus Cristo. João 10:9 Eu sou a porta. Se alguém entrar
por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem.
Aqui João está nos dando à realidade
espiritual daquilo que estava no Tabernáculo. Aliás, João vai nos ajudar a entendermos
esse caminho da adoração, ou seja, purificação, iluminação e união. A primeira
parte de João tem a ver com vida, purificação. A segunda parte do evangelho de
João tem a ver com luz e a terceira parte tem a ver com união. Isso é para nos
mostrar como nós podemos habitar plenamente em Deus através de Cristo Jesus.
Nós habitamos Nele e Ele habita em nós, isso é verdade quando a Sua Palavra é
algo real e experiencial em nós. Colossenses
3:16 Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e
aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e
hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração.
Em nossa experiência espiritual com o
Senhor nós não começamos pela arca da aliança, mas começamos pela porta. Estávamos
do lado de fora e Deus estabeleceu o Tabernáculo e nós somos chamados para
entrar nessa realidade e a primeira coisa que vemos é a porta. Leiamos em João 10:7 Jesus, pois, lhes afirmou de
novo: Em verdade, em verdade vos digo: eu sou a porta das ovelhas.
Como já vimos anteriormente, essa porta
era constituída de quatro tipos de tecido e cada um deles aponta para os quatro
evangelhos, quatro cores e quatro aspectos: Púrpura era a cor real,
então Mateus apresenta Jesus como o Rei. Carmesim era veste sacerdotais
que fala do Servo. Em Marcos Jesus é apresentado como O Servo. Linho fino
retorcido nos leva para Lucas quando o descreve como O Homem perfeito. E em
último lugar temos estofo azul, pois azul fala da sua natureza
celestial. Por isso é que João enfatiza Jesus Cristo como Deus, pois Ele é a
Palavra ou o Deus que se fez carne. Então vemos Rei, Servo, Homem e Deus. Apocalipse 4:7. O primeiro ser vivente é
semelhante a leão, o segundo, semelhante a novilho, o terceiro tem o rosto como
de homem, e o quarto ser vivente é semelhante à águia quando está voando.
É muito importante que conheçamos o que
Deus tem ocultado para nós no Tabernáculo de Moisés. Muitas partes do Antigo e
do Novo Testamento tornam-se sem significado para nós sem uma compreensão
geral, conhecimento e interpretação daquilo que se relaciona com o Tabernáculo no
deserto. A Bíblia inteira está baseada na celebração, nas ordenanças e nas
cerimônias relacionadas com esta estrutura. Contudo, esta é uma das áreas de
estudo mais negligenciadas por grande parte do povo de Deus. Agora vale lembrar
que nem um alfinete ou um botão de ornamento ficou de fora das instruções
divinas, e Moisés foi avisado repetidamente para manter-se rigorosamente fiel a
todos os detalhes conforme está escrito em Êxodo
25:40 Vê, pois, que tudo faças segundo o modelo que te foi mostrado no monte. Amém.
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