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quinta-feira, 28 de setembro de 2017

CRESCENDO À MATURIDADE - OS PACIFICADORES

Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. Mateus 5:9.
A ideia de paz predomina na Bíblia. As Escrituras começam com paz no Jardim do Éden e terminam com paz na eternidade. Primeiro quero colocar aquilo que não é um pacificador. Um pacificador segundo o ensino da Bíblia não é o individuo complacente e desligado da realidade. Pacificador não é aquele que quer a paz a qualquer preço. Por outro lado, ativamente falando, pacificador é sem dúvida alguém que procura estabelecer a concórdia. Mas também, é alguém que se preocupa com o fato que todos os homens estejam em paz com DEUS. Esse é o retrato fiel de um pacificador. Em primeiro lugar para se obtiver a paz com Deus é necessário à justificação do homem pecador. Romanos 5:1 Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.
Seria a paz um sossego momentâneo? A ausência de conflitos pelo mundo? Não, estamos falando de uma Pessoa, o Príncipe da Paz, Ele é a própria paz, não existe paz sem Ele, a falta dEle é falta de paz, uma paz tal que não precisa de ausência de guerras para estar estabelecida, pois é paz interior, que frutifica de dentro para fora, que é permanente e só pode ser adquirida quando cremos em Cristo.  Efésios 2:14 Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derribado a parede da separação que estava no meio, a inimizade.
A paz pertence a Deus e não ao homem cheio de pecados, porque os pecadores vivem em estado de alienação, tanto de Deus como uns dos outros. Quem vive em tal estado, não pode sentir paz, porque paz são a perfeita harmonia e tranquilidade que pertence a Deus. Quem não nasceu de novo nunca terá a paz. Isaías 57:20 Mas os ímpios são como o mar bravo que se não pode aquietar e cujas águas lançam de si lama e lodo.
Fora da Pessoa de Cristo não temos paz política, econômica, social e familiar. Para muitos, a paz é meramente aquele breve momento glorioso na História em que todos param para recarregar as armas. Desde então, não tem havido um dia de paz na terra. Jamais encontraremos paz no mundo. Onde está a paz? João 16:33 Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.
Algumas pessoas definem paz como ausência de conflito ou briga. Não existe conflito ou briga em um cemitério, no entanto, não procuramos nele um modelo da paz de Deus. A paz não é apenas a suspenção de conflitos ou a ausência de guerra; a paz é a criação da justiça que reúne inimigos em amor. Esse é o efeito da justiça: paz. Isaías 32:17 O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça, repouso e segurança, para sempre.
Há uma grande diferença entre uma trégua e paz. Uma trégua quer dizer apenas que você deixa de atirar por um tempo. A paz vem quando a verdade é conhecida, o problema é resolvido e as partes se abraçam. A paz nas Escrituras nunca se esquiva dos problemas. Não é um fingimento. Muitos dizem ter paz por frequentar uma religião, por não brigar com ninguém, por ser contra a guerra. Tudo isso é muito louvável, mas sem a vida de Cristo é uma falsa paz. Os profetas de Israel que profetizaram a respeito de Jerusalém e para ela têm visões de paz, quando não há paz, diz o SENHOR Deus. Ezequiel 13:16.
Recentemente li uma história de um casal que discutia de um lado para outro em uma audiência de divórcio. O filho de quatro anos do casal observava o conflito com lágrimas nos olhos. Segundo o que dizia o artigo, ele pegou a mão do pai, depois a mão da mãe, e ficou puxando as duas até que se juntassem. Tornou-se um pacificador. De certo modo, foi o que Cristo fez por nós. Estabeleceu a justiça que permite que o homem segure na mão de Deus. Colossenses 1:20 E que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.
A cruz trouxe a paz, embora não houvesse paz na cruz. Foi uma cena caótica, mas a cruz proporcionou a justiça que, por si só, traz a paz verdadeira. Assim, Deus é a fonte de paz, Jesus é a manifestação da paz e o Espírito Santo é o representante da paz. Gálatas 5:22 Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade.
Agora vamos para os aspectos práticos. Como pacificadores, que devemos fazer? Vejamos três atitudes: primeiro, precisamos viver em paz com Deus e consequentemente com os outros. Pois em Cristo o que nos separava de Deus foi tratado na cruz e a Sua justiça nos foi imputada. Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus. 2 Coríntios 5:21.
Segundo, ajude outras pessoas para que possam estabelecer a paz com Deus. O melhor que há na pacificação é que podemos ir até alguém que está em guerra com Deus e estabelecer a paz entre esta pessoa e Deus. Evangelismo é pacificação. O melhor modo de ser um pacificador é pregar o evangelho da paz de maneira que a alienação do homem em relação a Deus e ao corpo de Cristo possa chegar ao fim e ele estar em paz.  Romanos 10:15b.  Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!

Terceiro, faça paz com os homens; traga-os uns para junto dos outros. Mostraremos que somos filhos de Deus se formos pacificadores, mesmo para com nossos inimigos. Esta bem-aventurança diz que os pacificadores são felizes “porque serão chamados filhos de Deus”. Algumas vezes, há um enorme preço a pagar, outras vezes, é até impossível. É por isso que o apóstolo Paulo escreveu: se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens. Romanos 12:18. Amém.


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