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segunda-feira, 1 de abril de 2019

DEUS CRIOU O MAL?


Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas. Isaías 45:7.
Houve um “tempo” quando não havia a presença do mal no universo criado. O mal apareceu primeiro no mundo angelical e, depois, no mundo dos homens. O Mal não é eterno. Eterno é o que é bom. Não há nada neste mundo criado que seja produto do acaso. Nada é sem sentido no mundo que Deus criou. A existência do mal faz parte do plano de Deus. Deus faz com que os atos maus venham à existência, mas sempre Ele os traz à existência por meio de Suas criaturas racionais. Todas as coisas acontecem pela vontade decretiva de Deus. Todas as coisas existentes, inclusive os principados e potestades que são os primeiros operadores do mal, são produto da Sua vontade para nos abençoar. Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Romanos 8:28.
Quando Deus diz: “Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas”. Isso significa que DEUS chama a existência do mal pela agência das criaturas racionais. Isso indica que os anjos, assim também, como Adão e Eva, agiram livremente, isto é, sem compulsão exterior, apenas levados pelos seus desejos e conveniências. O homem caiu em transgressão e, como resultado da queda, o homem passou a ser escravo do mal. A vontade caída tornou-se uma fonte do mal no lugar de uma fonte do bem. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Romanos 7:18-19.
Segundo o texto base de Isaías, veja que Deus diz que é Ele que “formo a luz”, “faço a paz”. “Luz” e “paz” são inerentes a própria pessoa de Deus. DEUS é “Luz” e “paz”. As palavras: “formo” e “faço”, são diferentes de “crio”. Aqui vemos que DEUS está aceitando a responsabilidade pela presença do mal no meio da sua criação. A palavra: “crio” no hebraico é bara, e é exatamente a palavra que foi usada em Gênesis 1. Essa palavra significa “trazer a existência do nada”. Isso significa que quando Deus chamou todas as coisas inexistentes à criação, o mal também veio a existir. Pois ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo passou a existir. Salmos 33:9.
Parte da maldição que se seguiu à queda foi à expulsão do Éden. Deus baniu Adão e Eva do jardim paraíso e colocou na entrada do Éden alguns sentinelas angelicais que empunhava uma espada flamejante. Estes sentinelas prevenia que Adão e Eva voltassem ao jardim. Consequentemente, o ambiente no qual eles gozavam da presença imediata de Deus e da comunhão com ele foi retirado. E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida. Gênesis 3:24.
A grande questão para alguns, é como um Deus de amor pôde permitir a entrada do mal no mundo? Alguns acham que, pelo fato de Deus ser amor, isso elimina a possibilidade do mal ser permitido na criação. Ao contrário, é num mundo de maldade e pecado que podemos ver o amor de Deus ser revelado. Esse é o amor redentor de Deus. Deus é essencial e eternamente misericordioso. Mas nunca a sua misericórdia seria conhecida se não houvesse a manifestação do mal neste mundo. Salmos 103:8. O SENHOR é misericordioso e compassivo; longânimo e assaz benigno.
A misericórdia só pode ser entendida num mundo de miseráveis pecadores. Fora do contexto do pecado jamais poderíamos ter noção desse maravilhoso atributo de Deus. Embora Deus fosse eternamente misericordioso, para que houvesse a manifestação da Sua misericórdia, teria de haver pecadores necessitados dela. Efésios 2:4-6 Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, —pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus.
Alguém já disse que “o mal é simplesmente a ausência do bem”. Tenho profunda convicção de que o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus. Deus não criou o mal, Ele apenas assumiu o mal. O mal é o resultado da ausência de Deus no coração dos seres humanos. Tal e qual como acontece com o frio quando não há calor, ou com a escuridão quando não há luz. O nosso Pai é luz e Nele não há treva nenhuma. 1 João 1:5. Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma.
 A ira de DEUS é Sua santa indignação contra o pecado e o mal, contidos no homem. Deus vindica sua santidade na manifestação da Sua justiça, condenando o pecado. É somente em contraste com o pecado e o mal no gênero humano que podemos ver a evidência da santidade e da justiça de Deus. Então, conclui-se que em Cristo conhecemos hoje algo de Deus que Adão, em seu estado de inocência, não conheceu, e que, em certo sentido, Adão não poderia conhecer. Mas nós conhecemos e temos toda a Sua bondade porque Ele habita em nós. E Deus é bom. Você é filho de Deus? Então essa Palavra é para você: Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do SENHOR para todo o sempre. Salmos 23:6. Amém.  


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