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sexta-feira, 10 de maio de 2019

AS FESTAS DO SENHOR: (INTRODUÇÃO)


Depois, foram Moisés e Arão e disseram a Faraó: Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto. Êxodo 5:1.
O livro de Êxodo inicia com esse povo em cativeiro no Egito, servindo a Faraó e seus deuses. Nenhuma “Festa do Senhor”, nem santas convocações, nem tempos de regozijo eram conhecidos por eles ali. Eram escravos e idólatras. Aqui, vemos como é o homem em seu estado natural, longe de Deus, no mundo e do mundo, servindo àquele que é o seu “deus” e o seu “príncipe”: Satanás. Mas, foi para esse povo subjugado que veio a redenção. Eles foram libertos do domínio e autoridade de Faraó, para serem o povo escolhido do Senhor.  Êxodo 19:4-5: Tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águia e vos cheguei a mim. Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos.
Essa libertação do povo de Israel do Egito é uma linda figura da nossa libertação em Cristo no Calvário. Por que eles foram libertos? Em primeiro lugar para celebrar uma festa ao Senhor e servi-lO com alegria. E em segundo lugar para ser o tesouro particular do Senhor, um povo chegado a Ele. Um povo não contado entre as nações, mas habitando só. Números 23:9 Pois do cimo das penhas vejo Israel e dos outeiros o contemplo: eis que é povo que habita só e não será reputado entre as nações.
O nosso Senhor está no meu meio do seu povo, nos amparando e governando sobre nós. Não é de admirar que Moisés, o homem de Deus, ao despedir-se deles, acampados na última etapa da sua jornada pelo deserto, proferiu aquelas palavras sempre dignas de serem lembradas: Feliz és tu, ó Israel! Quem é como tu? Povo salvo pelo SENHOR, escudo que te socorre, espada que te dá alteza. Assim, os teus inimigos te serão sujeitos, e tu pisarás os seus altos. Deuteronômio 33:29.
O que nos chama muita nossa atenção, é que a posição e benção de Israel são apenas sombras do lugar ainda mais elevado e mais rico a que os regenerados deste tempo presente são trazidos em Cristo, como descrito nas palavras brilhantes do apóstolo Paulo em Efésios 1:3: Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo.
Uma vez libertos da escravidão do Egito, o coração do povo não estava mais ocupado com o pecado e insensatez do Egito, nem gemendo por libertação; mas agora estavam desfrutando da plena salvação do Senhor, então podiam ouvir e responder aos desejos do coração de Deus o Pai. Que maravilha é tudo isso! Mas ainda muito mais maravilhosa é a graça de Deus no presente, para com o Seu povo celestial. O nosso Deus e Pai não é um Ser solitário, mas sim um Deus de comunhão, que se deleita em compartilhar o Seu prazer com Seu próprio povo, enquanto estes se deleitam em Cristo, Aquele em quem Deus tem se comprazido. Que privilegio é para aqueles que creram que foram mortos com Cristo na cruz, pois estes desfrutam da comunhão com a Trindade santa. O que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo. 1 João 1:3.
Mas, será que o mundo tem nos privado disto? Será que as coisas terrenas ocupam e envolvem a tal ponto nossos pensamentos e sentimentos que damos pouca atenção à Palavra do Senhor? Será que os interesses e cuidados desta vida monopolizam os nossos dias e horas de forma que não sobra energia, nem tempo, nem coração para pensarmos e nos deleitarmos em Deus e no Seu Cristo? Irmãos, nós somos a igreja do Deus vivo, o povo comprado, os chamados para fora e chamados para estarmos reunidos, é chamada para a comunhão do Filho de Deus. Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor. 1 Coríntios 1:9.
Existem três festas nas Escrituras onde multidões de todas as partes do país vinham a Jerusalém para celebrar a Páscoa, a Festa do Pentecostes e a festa dos Tabernáculos. Mas, o que diz o Senhor acerca delas? Não são mais as festas do Senhor, e sim as festas dos judeus. A forma exterior ali estava, mas o prazer do Senhor havia desaparecido. Falando delas, tempos antes, Deus disse em Isaías 1:14: As vossas Festas da Lua Nova e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer.
O Senhor estava tão desejoso de que o Seu povo comparecesse perante Ele, três vezes ao ano nestas solenidades, feliz e sem preocupações, que Ele deu a Sua Palavra de que cuidaria de seus interesses terrenos, guardaria suas esposas e seus filhos, e protegeria suas terras durante todo o tempo em que estivessem em Jerusalém celebrando as Suas festas. Nós bem sabemos como é impossível regozijar perante o Senhor e adorá-lO alegremente quando as preocupações domésticas e os negócios estão oprimindo a nossa mente. Por isso, o Senhor fez uma promessa especial, dizendo que na ausência deles, Ele não permitiria que ninguém tomasse, ou mesmo desejasse, as suas possessões. Porque eu lançarei as nações de diante de ti e alargarei o teu termo; ninguém cobiçará a tua terra, quando subires para aparecer três vezes no ano diante do SENHOR, teu Deus. Êxodo 34:24 Amém.  


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