Vós,
porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus
habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
Romanos 8:9.
A regeneração bíblica é um nascimento pelo
qual a parte mais íntima do ser do homem, o espírito, profundamente oculto, é vivificado,
restaurado e habitado pelo Espírito de Deus. Tem que passar um tempo até que o
poder desta nova vida alcance o exterior: ou seja, até que se estenda do centro
até a circunferência. Embora um regenerado recentemente possa comportar-se
fielmente, amando ao Senhor e distinguindo-se com seu zelo, ainda necessita
tempo para ter ocasião de saber mais da maldade do pecado e do eu. O seu “Eu” que
é a sua carne, e a carne tem uma inclinação natural para realizar suas obras
que são: Prostituição, impureza,
lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras,
discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas
semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos
preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam. Gálatas 5:19-21.
O apóstolo afirma que as obras da carne
são evidentes. A presença de uma obra da
carne demonstra a existência da carne. A carne sempre se considera superior aos
outros como se não vivessem segundo a carne. Não compreendem que por mais
civilizada que possa ser a aparência, a carne continua sendo a carne. O
primeiro passo na obra do Espírito Santo é nos convencer e nos declarar
culpados de nossos pecados. Deus não está interessado nas obras da carne, mas
sim na crucificação da carne. E os que
são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.
Gálatas. 5:24.
O problema do homem não está no fruto, mas
na raiz. Se tivessem arrancado a árvore haveria alguma necessidade de temer que
desse fruto? Os “crentes” trabalham ativamente fazendo planos para controlar os
pecados, que são as frutos, enquanto se esquecem de tratar a própria carne; que
é a raiz. Não é estranho que antes de que possa resolver um só pecado já surgiu
outro. Por isso hoje devemos tratar a origem do pecado, ou seja, a raiz. Já está posto o machado à raiz das árvores;
toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Mateus
3:10.
Os recém-nascidos em Cristo precisam se
apropriar do profundo significado da cruz, pois o objetivo de Deus é crucificar
junto com Cristo o velho homem do crente, com o resultado de que os que pertencem
a Cristo “crucificaram” a carne com suas paixões e desejos. Romanos
6:6. Pois sabemos que a nossa velha natureza pecadora já foi morta com Cristo
na cruz a fim de que o nosso eu pecador fosse morto, e assim não sejamos mais
escravos do pecado (LH).
Tenham em mente e considerem que o que foi
crucificado é a carne junto com suas poderosas paixões e desejos. Posto que o pecador foi regenerado e redimido
de seus pecados por meio da cruz em Cristo. Agora o menino em Cristo deve ser
libertado do domínio da carne pela mesma cruz para que possa andar segundo o Espírito
e já não segundo a carne. Agora a ação
do Espírito Santo em cada um de nós é nos levar a uma vida madura. Assim nós anunciamos Cristo a todas as
pessoas. Com toda a sabedoria possível, aconselhamos e ensinamos cada pessoa, a
fim de levar todos à presença de Deus como pessoas espiritualmente adultas e
unidas com Cristo. Colossenses 1:28 (LH).
Cristo morreu uma vez por todas para o
pecado, mas a seguir está o fato de que o pecador também morreu na cruz com
Cristo para que não possa ser controlado mais por sua carne. Só isto pode fazer
que o espírito do homem recupere seu próprio domínio, que o corpo seja seu
servidor externo e que a alma seja sua intermediária. Desta forma, o espírito,
a alma e o corpo são restaurados a sua posição original anterior à queda, mas
agora com algo muito melhor e eterno: A Trindade santa habitando dentro de cada
um de nós. João 14:23. Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a
minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.
A Trindade só habita em alguém que foi
crucificado junto com Cristo. E se foi uma crucificação conjunta, então quando
o Senhor Jesus foi crucificado, nesse momento também foi crucificada nossa
carne. Além disso, a crucificação junto com a sua não a sofremos pessoalmente,
posto que foi o Senhor Jesus quem nos levou a cruz em sua crucificação. Em
consequência, Deus considera nossa carne já crucificada. A consequência disto é a carne já não ter nenhum poder
sobre nós. Por que? Porque morremos. Romanos
6:7. Porquanto quem morreu está
justificado do pecado.
Deus fez o que podia fazer. A pergunta
imediata é: Que atitude adotamos em relação à sua obra terminada? Ele
crucificou nossa carne na cruz, não de nome, mas sim de fato. Se acreditamos e
exercemos nossa vontade para escolher o que Deus tem feito por nós, esta
experiência será nossa para sempre. Não é exigido que façamos nada, porque Deus
tem feito tudo. Não se nos exige que crucifiquemos nossa carne, porque Deus a
crucificou na cruz em Cristo. Porque
morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Colossenses 3:3. Amém.
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