"NOSSA VISÃO: CONHECER A CRISTO CRUCIIFICADO E TORNÁ-LO CONHECIDO, EM TODO LUGAR, POR MEIO DA GRAÇA."

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

A CRUZ E A CARNE


Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. Romanos 8:9.
A regeneração bíblica é um nascimento pelo qual a parte mais íntima do ser do homem, o espírito, profundamente oculto, é vivificado, restaurado e habitado pelo Espírito de Deus. Tem que passar um tempo até que o poder desta nova vida alcance o exterior: ou seja, até que se estenda do centro até a circunferência. Embora um regenerado recentemente possa comportar-se fielmente, amando ao Senhor e distinguindo-se com seu zelo, ainda necessita tempo para ter ocasião de saber mais da maldade do pecado e do eu. O seu “Eu” que é a sua carne, e a carne tem uma inclinação natural para realizar suas obras que são: Prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.  Gálatas 5:19-21.
O apóstolo afirma que as obras da carne são evidentes.  A presença de uma obra da carne demonstra a existência da carne. A carne sempre se considera superior aos outros como se não vivessem segundo a carne. Não compreendem que por mais civilizada que possa ser a aparência, a carne continua sendo a carne. O primeiro passo na obra do Espírito Santo é nos convencer e nos declarar culpados de nossos pecados. Deus não está interessado nas obras da carne, mas sim na crucificação da carne. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Gálatas. 5:24.
O problema do homem não está no fruto, mas na raiz. Se tivessem arrancado a árvore haveria alguma necessidade de temer que desse fruto? Os “crentes” trabalham ativamente fazendo planos para controlar os pecados, que são as frutos, enquanto se esquecem de tratar a própria carne; que é a raiz. Não é estranho que antes de que possa resolver um só pecado já surgiu outro. Por isso hoje devemos tratar a origem do pecado, ou seja, a raiz. Já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Mateus 3:10.
Os recém-nascidos em Cristo precisam se apropriar do profundo significado da cruz, pois o objetivo de Deus é crucificar junto com Cristo o velho homem do crente, com o resultado de que os que pertencem a Cristo “crucificaram” a carne com suas paixões e desejos.  Romanos 6:6. Pois sabemos que a nossa velha natureza pecadora já foi morta com Cristo na cruz a fim de que o nosso eu pecador fosse morto, e assim não sejamos mais escravos do pecado (LH).
Tenham em mente e considerem que o que foi crucificado é a carne junto com suas poderosas paixões e desejos.  Posto que o pecador foi regenerado e redimido de seus pecados por meio da cruz em Cristo. Agora o menino em Cristo deve ser libertado do domínio da carne pela mesma cruz para que possa andar segundo o Espírito e já não segundo a carne.  Agora a ação do Espírito Santo em cada um de nós é nos levar a uma vida madura. Assim nós anunciamos Cristo a todas as pessoas. Com toda a sabedoria possível, aconselhamos e ensinamos cada pessoa, a fim de levar todos à presença de Deus como pessoas espiritualmente adultas e unidas com Cristo. Colossenses 1:28 (LH).
Cristo morreu uma vez por todas para o pecado, mas a seguir está o fato de que o pecador também morreu na cruz com Cristo para que não possa ser controlado mais por sua carne. Só isto pode fazer que o espírito do homem recupere seu próprio domínio, que o corpo seja seu servidor externo e que a alma seja sua intermediária. Desta forma, o espírito, a alma e o corpo são restaurados a sua posição original anterior à queda, mas agora com algo muito melhor e eterno: A Trindade santa habitando dentro de cada um de nós. João 14:23.  Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.
A Trindade só habita em alguém que foi crucificado junto com Cristo. E se foi uma crucificação conjunta, então quando o Senhor Jesus foi crucificado, nesse momento também foi crucificada nossa carne. Além disso, a crucificação junto com a sua não a sofremos pessoalmente, posto que foi o Senhor Jesus quem nos levou a cruz em sua crucificação. Em consequência, Deus considera nossa carne já crucificada.  A consequência disto é a carne já não ter nenhum poder sobre nós. Por que? Porque morremos. Romanos 6:7.  Porquanto quem morreu está justificado do pecado.
Deus fez o que podia fazer. A pergunta imediata é: Que atitude adotamos em relação à sua obra terminada? Ele crucificou nossa carne na cruz, não de nome, mas sim de fato. Se acreditamos e exercemos nossa vontade para escolher o que Deus tem feito por nós, esta experiência será nossa para sempre. Não é exigido que façamos nada, porque Deus tem feito tudo. Não se nos exige que crucifiquemos nossa carne, porque Deus a crucificou na cruz em Cristo. Porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Colossenses 3:3. Amém.


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