E Moisés era fiel, em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que haviam de ser anunciadas. Hebreus 3:5.
Os paralelos entre Moisés e Cristo são
numerosos. Moisés levantando a serpente é um tipo de Cristo sendo levantado na
cruz. Moisés deu o maná no deserto, mas Cristo dá o verdadeiro pão do céu. Os judeus
tivessem o mais alto conceito sobre Moisés, pois com ele Deus falava face a
face Jesus era superior ao patriarca. Moisés serviu com fidelidade na casa de
Deus, mas Jesus constituiu a casa. Moisés era um servo na casa, mas Jesus é o
Filho. Moisés intercedeu pelo povo, mas Jesus é o Sumo Sacerdote. Moisés, como
nós, fazia parte da família de Deus, mas Jesus edificou e é o dono da casa. Cristo, porém, como Filho, em sua casa; a
qual casa somos nós, se guardarmos firme, até ao fim, a ousadia e a exultação
da esperança. Hebreus 3:6.
Portanto, voltar do cristianismo para o
judaísmo é sair da realidade para a sombra e da consumação para a promessa.
Para evitar esse retrocesso, os crentes precisavam considerar atentamente o
Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão, Jesus. Por isso, santos irmãos, que participais da vocação celestial,
considerai atentamente o Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão, Jesus.
Hebreus 3:1.
No original a palavra grega (katanoien)
“considerai”, tem um significado mais profundo do que apenas olhar algo
superficialmente. É mirar com a máxima atenção. É observar atentamente. Barclay
diz que é fixar a atenção em algo ou em alguém de tal maneira que seu
significado profundo e a lição que traz possam ser assimilados. Orton Wiley diz
que a palavra “considerar” é um termo usado na astronomia, derivado da raiz
latina sidus, que significa estrela ou constelação, e dela temos sideral, o que
pertence aos astros ou ao céu. Considerai contém a ideia de que, assim como os astrônomos
fitam longa e atentamente os céus a fim de obter informações sobre o sistema
solar, também nós, como cristãos, devemos continuamente fitar Jesus Cristo com
admiração e adoração. Olhando firmemente
para o Autor e Consumador da fé, Jesus. Hebreus 12:2a.
Quando lançamos esse olhar atento para
compreender a verdade cristã, o que vemos? Vemos nossos privilégios em Cristo.
E o primeiro é que somos participantes de uma vocação celestial. O nosso
chamado não é apenas para uma jornada na terra, mas para uma caminhada rumo ao
céu. Nosso chamado veio do céu, e nosso destino é o céu. Moisés conduziu o povo
por um deserto com vistas a conquistar Canaã. Nós somos conduzidos por Cristo para
a Canaã celestial. Pois também Cristo
morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos
a Deus. 1 Pedro 3:18a.
O chamado que recebe um regenerado tem
dupla direção. É um chamado desde o céu e para o céu; uma voz que vem de Deus e
nos convoca para Deus; é um chamamento que exige uma atenção concentrada tanto
por sua origem como por seu destino, tanto por sua fonte como por seu propósito.
Não se pode mirar desinteressadamente um convite a Deus e da parte do próprio Deus.
Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio
real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes
as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. 1
Pedro 2:9. Amém.
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