Então,
vi, no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciãos, de pé, um
Cordeiro como tendo sido morto. Apocalipse 5:6a.
A cruz sempre esteve no céu, mas a nossa
inteligência rebaixada pelo pecado e a nossa linguagem, sempre serão
insuficientes para expressar verdades inerentes ao caráter e aos propósitos de
Deus. Na cruz, o princípio que governa o nosso Ego foi aniquilado. Jesus na
cruz nos atraiu a Si mesmo. Por que Ele nos atraiu? Porque naquela atração nada
poderia ter ficado de fora, pois era o poder do Pai operando no Filho, nos
atraindo para Ele. Jesus disse em João
12:32: E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo.
Por isso, era impossível que a missão do
Filho falhasse. A obra na Cruz, procedente da infinita graça foi completa,
visto que o homem nada pode oferecer em troca da salvação, a não ser o pecado. Na
cruz estremece aquela paixão de comunhão que tem a força de fazer estremecer as
pedras de cada sepulcro nosso, e de nelas fazer entrar o alívio da manhã da
ressurreição. Amados, não há mais o que temer, pois nós que cremos no Senhor,
já passamos da morte para a vida. Em
verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me
enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida. João
5:24.
A cruz é o enxerto do Céu dentro da Terra,
o ponto onde um amor eterno penetra no tempo como uma gota de fogo, e arde. E
escreve a sua narrativa com o alfabeto das feridas do Único que não engana. Ele
morreu, mas nós também morremos com Ele.
Ora, se já morremos com Cristo,
cremos que também com ele viveremos. Romanos 6:8.
Agora vamos voltar a nossa atenção para a
cruz no céu. Há um mistério ali muito profundo para a mente mortal. É que sobre
o próprio trono de Deus está o Cordeiro que foi morto. É a supremacia da cruz;
a glória do Gólgota. Todos os olhares parecem estar fixados numa coisa: nas
feridas do Cristo Crucificado e ressurreto. A visão de João foi fantástica! Digno é o Cordeiro que foi morto de receber
o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor.
Apocalipse 5:12b.
Nunca veremos o Calvário em toda a sua
santa sublimidade a menos que o vejamos desde as plataformas do céu. Amados, o
céu será um enigma para aqueles que não aprendem a cantar a canção. Que canção?
A canção que expressa mais completamente do que qualquer outra coisa a base da
alegria celestial. E entoavam novo
cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque
foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda
tribo, língua, povo e nação. Apocalipse 5:9.
O que significa a cruz no céu? Significa
que o terrível erro de Lúcifer que rasgou o céu es sujou a Terra, nunca mais será repetido. Aqui está uma das profundas vocações, se não a mais profunda, da
dourada glória do Calvário. Ele proporcionou um preventivo contra o pecado, que
por toda a eternidade funcionará. O céu foi inoculado com a dinâmica moral e
espiritual gerada no Calvário. Ou em outras palavras, a obra de Cristo na cruz,
purificou o céu! Era necessário,
portanto, que as figuras das coisas que se acham nos céus se purificassem com
tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios a eles
superiores. Hebreus 9:23.
Que garantia nós temos de que a paz e a
alegria do céu nunca mais serão novamente perturbadas? Eis o Calvário! Amém.
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