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quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

DA AMARGURA PARA O PERDÃO

Tira a minha alma do cárcere, para que eu dê graças ao teu nome; os justos me rodearão, quando me fizeres esse bem. Salmos 142:7.

A cada dia que passa temos visto o quanto aumenta o número de pessoas amarguradas em decorrências de ferimentos. Essas pessoas são feridas pelos parentes, amigos e até mesmo pelos membros da comunidade cristã. Há inclusive muitos cristãos que são pegos na armadilha, pois o inimigo, está sempre em busca de conseguir vantagem em sua guerra contra o povo de Deus, faz com que muitos deles fiquem imobilizados, à espera do enganoso dia em que os erros serão corrigidos, e eles vindicados. Portanto, devemos estar sempre sóbrios e vigilantes. Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar. 1 Pedro 5:8.

Um dos males mais terríveis e que aprisiona muita gente é um mal chamado amargura. Amargura é um sentimento ruim, de sofrimento, tristeza e ressentimento. Assim como alguns alimentos deixam um sabor amargo na boca, algumas situações podem tornar a vida amarga. Guardar a amargura não é bom, porque tira a alegria da vida e causa ainda mais sofrimento. As amarguras são resultado de um coração ferido que ainda não foi curado. Porque estou aflito e necessitado e, dentro de mim, sinto ferido o coração. Salmos 109:22.

Amargura se aloja no coração, muitas vezes por ter sofrido uma perda, uma desilusão amorosa, uma derrota, uma contrariedade por causa de uma atitude imatura, às vezes algo tão trivial, mas que é capaz de destruir amizades, casamentos, famílias e empregos. Enfim, um passado triste e sombrio que continua dominando a mente de uma pessoa escravizando-a dia e noite sem parar. Com isso ela se isola e sua ótica da vida perde totalmente o sentido.   É aí que uma ferida se instala e se desenvolve privando o amargurado de desfrutar das alegrias da vida. Por isso o apostolo Paulo nos aconselha: Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Efésios 4:31.

Esses sentimentos de amargura, são mortíferos e atormentadores. Feridas na alma são aquelas que doem mesmo quando não vemos mais o machucado; quando o que causou a ferida não está mais presente e, portanto, no silêncio da noite elas voltam e incomodam. O tempo também não apaga. A única maneira de apagar é perdoando o ofensor. Cristo já apagou os nossos pecados! Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro. Isaías 43:25.

Há um outro sentindo da palavra ofensa. Ofensa, na verdade, é a palavra grega “scadalon”, da qual se origina nossas palavras escândalo ou escandalizado. Originalmente, essa palavra era usada para se referir à isca usada para enganar um animal selvagem. Ela pode ser traduzida por “cilada” ou “ofensa” e refere-se a qualquer coisa que atrapalhe nosso caminhar com Deus. Jesus usa essa quando Pedro, por amor a seu Mestre, tenta impedi-lo de ir a cruz. Jesus repreende Pedro em Mateus 16:23b.  Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens.

Jesus não cai na armadilha de Pedro, mas nós, às vezes, caímos na armadilha da amargura e da percepção errônea de nós mesmos, preparada pelo diabo, e tentamos justificar nossas atitudes com argumentos convincentes e repetidas declarações de nossa inocência.  Contudo, as ofensas das quais recusamos abrir mão não só nos prejudicam emocionalmente, como também têm o potencial de cobrar um alto preço espiritual. Se as ofensas não forem tratadas e deixadas para trás, podem ter repercussões eternas. Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, vos não perdoará as vossas ofensas.  Marcos 11:26. Reflita. Amém.


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