Das profundezas clamo a ti, Senhor. Escuta, Senhor, a minha voz; estejam alertas os teus ouvidos às minhas súplicas. Se observares, Senhor, iniquidades, quem, Senhor, subsistirá? Contigo, porém, está o perdão, para que te temam. Aguardo o Senhor, a minha alma o aguarda; eu espero na sua palavra. A minha alma anseia pelo Senhor mais do que os guardas pelo romper da manhã. Mais do que os guardas pelo romper da manhã, espere Israel no Senhor, pois no Senhor há misericórdia; nele, copiosa redenção. É ele quem redime a Israel de todas as suas iniquidades (Salmo 130).
Os versículos de 1 a 4 desse Salmo
descrevem a calamidade da alma. A alma descrita nesse salmo foi até as
profundezas, e, naquela situação extrema, aprendeu a lição do quebrantamento.
Dos versículos 5 ao 8, temos a descrição da calma, do conforto e da consolação
desfrutados pela alma. À medida que essa alma é mergulhada em águas profundas e
lhe são reveladas suas iniquidades, ela começa a abominar-se de uma tal forma
que não ousa lutar contra Deus. Sua única atitude é esperar, pois ela diz:
”aguardo no Senhor, minha alma O aguarda”.
Embora a libertação não venha de uma só
vez, pois a noite escura da alma é longa, ela ainda pode esperar pacientemente
no Senhor. O homem natural, no entanto, não pode esperar; aquele cuja vida do
eu não foi quebrada, não é capaz de esperar. Ao invés disso, desejamos agir.
Desejamos lutar contra as pessoas, desejamos afastar de nós as coisas que nos
causam dificuldade. Desejamos proteger-nos. Desejamos manter-nos intactos e
libertar-nos das profundezas o mais cedo possível. Simplesmente não somos
capazes de esperar! Faremos qualquer coisa, exceto esperar. Essa alma, todavia,
está esperando diante do Senhor. Ela não está tentando dizer ao Senhor o que
fazer. Não está lhe dizendo que já sofreu o suficiente. Não está ordenando a
Deus que avance o relógio a fim de diminuir a duração da noite escura. Ao
contrário, ela entrega-se ao Senhor e espera Nele. Está satisfeita de ficar na
noite todo o tempo que o Senhor desejar. Amém! Graça e paz.
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