"NOSSA VISÃO: CONHECER A CRISTO CRUCIIFICADO E TORNÁ-LO CONHECIDO, EM TODO LUGAR, POR MEIO DA GRAÇA."

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

FELIZ NATAL

Neste mês toda a cristandade celebrará o Natal, 2007 anos depois do nascimento de Cristo. O Natal é uma festa de alegria, de dar e receber presentes, de entoar os conhecidos hinos natalinos em família e na igreja. Mas já paramos para pensar seriamente o que significou para o aniversariante deixar a glória de Deus e nascer como bebê indefeso através de Maria em Belém? Mesmo que tentemos nos colocar na Sua situação, pessoa alguma jamais conseguirá captar o que a glória divina representava para Jesus. A respeito dessa glória que tinha junto ao Pai, o Senhor Jesus declarou a Nicodemos: Ora, ninguém subiu ao céu, senão aquele que de lá desceu, a saber, o Filho do Homem [que está no céu]. João 3:13. Somente Jesus sabia, de fato, o que significava deixar o céu para vir até nós. O Natal é o inicio da maior ação de busca e salvamento de toda a história da humanidade. Essa ação começou na eternidade junto ao Pai com a voluntária encarnação do Filho de Deus, que a si mesmo se esvaziou... a si mesmo se humilhou ... Filipenses 2. 7-8. Ninguém o obrigou a se tornar homem. Ele o fez por amor ao Pai e foi um servo fiel, fiel até a morte; simplesmente não conseguimos reconhecer e compreender toda a extensão do que isso significou. As palavras que descrevem o nascimento de Jesus são lidas facilmente e gostamos de cantar os cânticos de Natal, mas com a ajuda da Palavra de Deus tentemos parar e admirar um pouco mais essa grane humilhação que foi a descida de Jesus dos céus à terra, a mudança da glória junto ao Pai. Pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Filipenses 2:6-8. Mesmo que o Filho tivesse tudo junto ao Pai, voluntariamente deixou tudo e se tornou Filho do homem. O apóstolo Paulo descreve aos corintios essa mudança com as seguintes palavras: pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos. 2 Coríntios 8:9. Ele, a quem todo o universo pertence, tornou-se uma pobre criança em Belém, tão pobre que até seus pais Jose e Maria não o acharam lugar em uma hospedaria. Mais tarde, Ele disse a seus entusiasmados seguidores: As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça. Mateus 8:20. O mestre, que ensinava as multidões com poder e não como os escribas, era um homem pobre, que nada possuía materialmente. Ao pensamento humano parece um paradoxo, mas esse Rei pobre fez milhões de pecadores ficarem ricos em Deus. Na oração sacerdotal podemos vislumbrar um pouco do relacionamento entre o Filho e o Pai. Imediatamente antes do inicio de Seu sofrimento e de Sua morte, Ele pediu ao Pai: Agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo. Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo. Ele estava no princípio com Deus. João 17:5, 24; e 1:2. Conseguimos perceber minimamente a inconcebível e indescritível glória que o Filho abandonou quando deixou o Pai no céu para vir e glorificar o Pai na terra, concedendo-nos acesso a toda essa glória? Isso começou no Natal, em Belém. Assim podemos aprender a reconhecer como Paulo: para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós. Romanos 8:18. Feliz daquele que experimenta o Natal pessoalmente em seu coração.

Feliz Natal.

Pr. Cláudio Morandi - 28/12/2007

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