"NOSSA VISÃO: CONHECER A CRISTO CRUCIIFICADO E TORNÁ-LO CONHECIDO, EM TODO LUGAR, POR MEIO DA GRAÇA."

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

A RIQUEZA DO DESERTO

Nunca digas: Por que foram os dias passados melhores do que estes? Uma pessoa sábia jamais faria está pergunta. Lemos em Números 11:5: Lembramo-nos dos peixes que, no Egito, comíamos de graça; dos pepinos, dos melões, dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos. Quando o povo caminhava no deserto murmuravam lembrando-se das cebolas do Egito, olhavam para Moisés e diziam: Quem nos dera tivéssemos morrido pela mão do SENHOR, na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne e comíamos pão a fartar! Pois nos trouxestes a este deserto, para matardes de fome toda esta multidão. Êxodo 16:3. Outra coisa muito dura que disseram a Moisés foi: Será, por não haver sepulcros no Egito, que nos tiraste de lá, para que morramos neste deserto? Por que nos trataste assim, fazendo-nos sair do Egito? Êxodo 14:11. Os olhos do povo estavam considerando as dificuldades do deserto e seus corações lembrando-se das farturas do Egito. Se pensarmos no deserto, ninguém dirá algo bom. Deserto lembra sequidão, pobreza, morte, lugar impossível para ser habitado e gerar vida. Se perguntássemos as pessoas para elas escolherem um lugar para viajar, certamente encontraríamos respostas como Fernando de Noronha, litoral Nordestino, Nova York, Paris, etc. Mas por que não o deserto? A resposta seria simples: O que vou fazer no deserto? Lá não têm nada, só areia e um sol muito forte. Seria o último lugar a ser pensado. Mas mesmo no deserto podemos encontrar coisas belas, lugares de fartura, com água e vida. A escola do deserto não é uma escolha nossa. Geralmente nada nos atrai no deserto, mas Deus trata com seus filhos é no deserto. Ele levou seu povo para o deserto para instruí-los, pois foi no deserto que viram os livramentos do Pai. Deus pelejava, foi assim no Mar Vermelho onde Deus fez perecer os egípcios, na noite trazendo luz com a coluna de fogo e de dia os guiava na coluna de nuvem; providenciava água, pão e carne para saciar a sede e a fome da multidão. Ainda assim, muitos murmuravam e endureciam seus corações, desagradando a Deus de toda provisão e cuidado. Como somos tendenciosos a olhar para trás e murmurar!

As pressões e as tribulações nos fazem olhar para nós mesmos e para as circunstancias do momento e dizer: Meus dias passados foram melhores que os de hoje. Olhamos para o deserto e suas dificuldades e só conseguimos ver morte, pedras, areia, fim. Irmãos, Deus conduziu o povo pelo deserto e pela dureza de seus corações muitos morreram sem ver a terra prometida. Qual tem sido o seu deserto? O deserto da solidão, da perda, do sofrimento que não entende? Sua dor é tão grande que só consegue ver a noite escura e pedras no caminho? Suas mãos estão cansadas e seus pés feridos? O sono fugiu de seus olhos e há muito o sol deixou de brilhar em seus dias? Este é o seu deserto onde Deus está tratando com você. Ele tira todos e tudo para que sejamos enriquecidos de Sua vida e estejamos satisfeitos com a suficiência de Sua graça. A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. 2 Coríntios 12:9. Recebemos do Pai graça necessária para passar pelos desertos no curso da vida e estar sustentados e assentados em Cristo Jesus. Acima do deserto que nos descontroi, prova fortalece e confirma, está nosso Pai, que permite o despir de nós mesmos, para que dependentes dEle, saíamos com lições preciosas da escola do deserto. Na contabilidade de Deus precisamos perder para depois ganhar, morrer para então viver. Não temas o deserto, pois nele é que Cristo é formado e firmado em nós, para a glória do Pai. Deste modo poderemos alimentar outros das riquezas que em Cristo Jesus nos foi revelada nestes desertos. Bendito seja Deus que nos faz vê-lo nos desertos!

Giane Merdeiros Guimarães - 09/02/2008

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