MÁSCARAS E ATORES

MÁSCARAS E ATORES
Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Tiago 1:22.
Será que você pode definir para mim o que vem a ser a prática? Há práticas e práticas, ou seja: ou praticamos a Verdade, ou praticamos a mentira. Na igreja podemos ter práticas religiosas ou práticas espirituais. Qual a diferença? As práticas religiosas somente têm aparência de certas, mas elas não levam a pessoa a desenvolver um relacionamento intimo com o Senhor Jesus Cristo. A religiosidade prima pelas aparências, tende apenas para a rotina e torna-se, como disse Paulo, um jugo de escravidão. Gálatas 5:1. Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão. As práticas espirituais, no entanto, promovem mudanças na vida, pois são fundamentadas em valores eternos, e primam pela “liberdade em Cristo”. Toda vez que nós falamos em prática da Verdade, referimo-nos sempre às práticas espirituais que vêm do coração. O apóstolo Paulo afirmou que as práticas religiosas, são todas as ordenanças que provem de homens e não de Deus. Satanás tem feito grandes “estragos” na vivência do Evangelho por semear na igreja muitas práticas que nada mais são que “preceitos dos homens”, que são interpretações falsas da sã doutrina. Observem como Jesus falou aos escribas a respeito da prática. Como religiosos, eles eram, por sinal, zelosos defensores da “letra da Lei de Moisés”. Como os chamados “teólogos” de hoje, os escribas e fariseus fugiam totalmente do espírito da lei, na prática. Vejam como Jesus falou com eles: Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas! Guias cegos, que coais o mosquito e engolis o camelo! Mateus 23:23-24. Talvez para nós essa “descrição” do procedimento do hipócrita seja um pouco estranha, mas na realidade ela interpreta perfeitamente a “ginástica religiosa” das doutrinas e costumes, que é um outro mal daquele que não pratica a Verdade; daquele a quem chamamos de “ator cristão”. A questão agora não é que ele não tenha ma prática, mas que ele tem uma prática apenas religiosa, que não apresenta condição alguma para livrar a pessoa da corrupção das paixões que há no mundo. 2 Pedro 1:4b. A grande dificuldade da prática das doutrinas de costumes em que ficam presos milhares de bons cristãos é a falta de coerência, ou seja: “observâncias doutrinárias” que valorizam o que tem menor importância (coando os mosquitos), aquilo que não é relevante para a vida espiritual, e que em nada a promovem, pois não resolve o problema interior do homem, e ao mesmo tempo deixa de lado as coisas de maior importância, as quais têm efeito direto sobre a condição espiritual do cristão. Certa vez os discípulos perguntaram ao Senhor Jesus o que eles deveriam fazer para praticar ou realizar as obras de Deus, e eles tiveram uma preciosa resposta: Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado. João 6:29. A obra de Deus quem realiza é Ele mesmo, mas cabe a nós crermos na obra que o Senhor Jesus Cristo realizou em beneficio do pecador. Quando Cristo morreu naquela cruz, todos aqueles que crêem neste fato, foram incluídos em Seu corpo com a finalidade de sermos libertos do pecado. Morremos com o Senhor Jesus na mesma cruz que Ele, para ganharmos a plena liberdade que há na pessoa de Cristo. Gálatas 5:1. Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão. GRAÇA E PAZ.

07-09-08