"NOSSA VISÃO: CONHECER A CRISTO CRUCIIFICADO E TORNÁ-LO CONHECIDO, EM TODO LUGAR, POR MEIO DA GRAÇA."

segunda-feira, 29 de março de 2010

NEM A POBREZA NEM A RIQUEZA.

Duas coisas te peço; não mas negues, antes que eu morra: afasta de mim a falsidade e a mentira; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; dá-me o pão que me for necessário. Provérbios 30:7-8.

É verdade que o texto fala de pobreza de dinheiro e riquezas da injustiça, como também do pão que nos é necessário para o corpo, mas a Palavra vem de um Deus que é Espírito. Todo ensinamento de Deus para nós é espiritual; é para o homem espiritual, nascido do Espírito.
A pobreza, a riqueza e o pão podem estar também ao nível espiritual: "não me dês a pobreza". A pobreza espiritual é pior que a dos bens, porque a dos bens é temporal, mas a espiritual pode trazer prejuízos eternos (I Coríntios 3.12-15).
A pobreza espiritual se dá naqueles que se tornam tardios em ouvir a Deus. Desprezam o ensino, a exortação e as provações que Deus envia para nosso enriquecimento: "Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite, e não de sólido mantimento. Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino. Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal" (Hebreus 5.12-14).
A riqueza é o outro lado, mas também pode se tornar um grande mal espiritual: "nem a riqueza". Não aquela que está em Cristo, que é um tesouro, mas aquela que pensamos ter em nossa carne. A ciência, o conhecimento incha, o amor é que edifica (I Coríntios 8.1). A Igreja de Laodicéia é o testemunho donde podemos chegar com esta riqueza, ou orgulho espiritual: "Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu" (Ap. 3.17).
Certa vez um casal me disse: ´Nós vivemos tão tranqüilos, temos tudo, Deus tem nos abençoado de todos os lados, não sofremos nada´. E eu lhes disse: ´Isso é por pouco tempo, enquanto vocês são crianças em Cristo, mas o Pai não deixará vocês pobres assim; o tempo de enriquecimento verdadeiro virá´. Eles talvez não se lembrem disso, mas há tempos eles têm sido exercitados e recebido o enriquecimento espiritual (Colossenses 2.2-3).
A riqueza que não devemos desejar é aquela que nos torna altivos, que nos faz criar dependência dela e não de Deus (I Tim. 6.17-19). Essas são riquezas da injustiça que podemos usar para granjear amigos, porque um dia não nos serão mais necessárias (Lucas 16.9).
A nossa oração ao Senhor é que não nos dê nem a pobreza, nem a riqueza, mas somente o pão que nos é necessário. Esse pão necessário para cada dia é Cristo, o pão nosso de cada dia, o pão que desce do céu e que sacia todo homem: "Eu sou o pão da vida. Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra. Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim" (João 6.48; 50, 57).
Em Cristo está toda a nossa riqueza verdadeira, como também o saciar de toda a nossa fome. Quem se alimenta desse pão nunca terá fome: "E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede" (João 6.35). Nele, nossas riquezas não podem ser minadas, nem roubadas, e onde as traças e a ferrugem não consomem. Cristo nos basta.Amém. Graça e paz.

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