"NOSSA VISÃO: CONHECER A CRISTO CRUCIIFICADO E TORNÁ-LO CONHECIDO, EM TODO LUGAR, POR MEIO DA GRAÇA."

sexta-feira, 25 de junho de 2010

O SÁBIO USO DO TEMPO

Os cristãos deveriam tomar especial cuidado com qualquer espírito de indolência, e com o hábito de negligentemente desperdiçar o tempo. Devemos cuidar para não agir com frivolidade em casa; cuidar com o excesso de conversa fiada, que para nada aproveita; cuidar com a leitura sem valor; cuidar com a inércia sem sentido; e com aquele sossegado e preguiçoso desperdício de tempo.
Devemos pensar seriamente quanto da nossa vida já dissipamos imprudentemente; quantos dias e noites jogamos fora — se não de modo pecaminoso, pelo menos de forma egoísta; se não carregados de maldade, mas mesmo assim destituídos do bem. No dia do julgamento, será rasgado o fino disfarce que nosso coração enganoso agora lança sobre a futilidade e a indolência. Somos culpados da estranha inconsistência de desperdiçar exatamente aquilo que mais amamos, e de lançar fora aquilo que mais tememos perder — o TEMPO do qual é feita a vida. Não é tanto a falta de tempo, mas o desperdício dele, que impede a vida de cumprir todos os propósitos para os quais Deus nos deu o próprio tempo. Há poucas coisas que nos tornam tão úteis para o mundo como o prudente uso do nosso precioso tempo. Não deveríamos ser cuidadosos apenas para evitar o desperdício do nosso próprio tempo, mas também deveríamos cuidar que outros não o roubem de nós! Aquele nos rouba dinheiro comete um grande mal contra nós. Mas quando roubam o nosso tempo, isso deveria nos entristecer muito mais! Roubar o tempo de outra pessoa é um grave delito, para o qual não existe maneira de fazer restituição — o tempo não é apenas de valor inestimável, ele também é irrecuperável! Cada segundo do nosso tempo é valioso. Não há nenhum dia que seja insignificante, já que daremos conta de cada um deles. Cada um deles tem valor e é importante. Que cena não haveremos de contemplar quando, da eternidade, olharmos para trás e virmos o uso que fizemos do tempo, quando certamente veremos com maior clareza tudo o que fizemos e tudo o que deveríamos ter feito! “Deus Onipotente, quão amável é Tua infinita paciência, que ainda não me exterminou no meio da minha leviandade. Ajuda-me a parar de usar mal o tempo, esse bem tão precioso. Ajuda-me a dar adeus a todas as vãs distrações, a todos os entretenimentos sem valor e aos passatempos pecaminosos — que me têm roubado de muitas horas valiosas. Permite, Senhor, que eu não mais desperdice meu tempo em conforto e prazer, em fantasias e conversas sem proveito; mas concede que, por meio da moderação e temperança nos meus momentos de prazer e alegria, eu esteja apto para ser aprovado no dia do juízo, e seja aceito em Jesus Cristo e por meio dos méritos dele, meu único Mediador e Advogado. Amém.”

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