"NOSSA VISÃO: CONHECER A CRISTO CRUCIIFICADO E TORNÁ-LO CONHECIDO, EM TODO LUGAR, POR MEIO DA GRAÇA."

sexta-feira, 15 de junho de 2012

A CENTRALIDADE DE CRISTO NA IGREJA

Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Romanos 12:1.
A igreja do Senhor precisa urgentemente encontrar um caminho para ouvi-lO, para reconhecer o que está em Sua mente, pois só Jesus Cristo tem o direito de governar sobre a Sua igreja. A Sua primazia não é apenas no trono dos céus, mas também sobre a Sua igreja. É responsabilidade da igreja de ouvir e entender o que está na Mente da Cabeça, para que possamos verdadeiramente expressar aquilo que Ele é, que Ele tem e deseja para nós o Seu povo. Para vivermos uma vida cristã pratica, precisamos saber os desejos do Senhor, a sua vontade, os seus caminhos. Jesus Cristo é a centralidade da igreja, por isso Ele deve ocupar sempre o primeiro lugar em nossas vidas. Irmãos o nosso serviço espiritual é apresentar os nossos corpos como um sacrifício vivo diante do Senhor. Nós sabemos como era feito o sacrifício que era apresentado no altar no Antigo Testamento. Aqueles sacrifícios falam do aspecto da cruz, porque altar sempre aponta para a cruz. Em primeiro lugar aqueles animais eram mortos e eram oferecidos totalmente. Lemos em Levítico 1:4 E porá a mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito a favor dele, para a sua expiação.
Quando nós apresentamos os nossos corpos como sacrifício vivo, isso significa a nossa resposta que estamos dando ao Senhor. Assim como aqueles animais que eram oferecidos eram mortos, nós também para nos oferecermos ao Senhor precisamos passar pela cruz e morrermos com Ele. Morremos com Jesus Cristo, então levemos isso em conta. Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus. Romanos 6:11.
Por que é necessário morrer? Porque nada, absolutamente nada que há em nós pode ser usado como instrumento nem da edificação e nem da restauração do Senhor. O Senhor usa mortos, Ele não usa vivos. Tudo o que nós colocamos em Suas mãos Ele quebra, Ele parte. Então, aqueles sacrifícios que eram colocados no altar eram imolados e depois esfolados e a pele era tirada. Eles eram rasgados pelo meio e todas as entranhas eram separadas. Depois lavados com água, porque qualquer impureza externa ou interna que fosse detectada naquele sacrifício, não poderia ser adequado para satisfação, prazer como aroma suave a Deus. Então, ele esfolará o holocausto e o cortará em seus pedaços. Levítico 1:6.
Irmãos, aquele lavar que era realizado nas entranhas dos animais que eram imolados no Antigo Testamento, tipifica o trabalho que o nosso Senhor está fazendo com a Sua igreja hoje. Lemos em Efésios 5:26b-27. Tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito.
Todo esse processo acontece na vida de altar, ou seja, quando levamos “sempre e por toda parte o morrer de Jesus em nosso corpo”. É crer que fomos crucificados, estamos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus. Hoje os filhos de Deus vivem pela Lei do Espírito da vida em Cristo Jesus, por isso o nosso trabalho é nos apresentar como sacrifícios vivos a Deus. Pelo trabalho subjetivo da cruz em nós, Deus pode avançar e avançar em nós, com isso, podemos ser servos uteis a Deus, como aroma agradável a Ele.  Ora, o Deus da paz, que tornou a trazer dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliança, vos aperfeiçoe em todo o bem, para cumprirdes a sua vontade, operando em vós o que é agradável diante dele, por Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo o sempre. Amém! Hebreus 13:20-21.
É necessário que a cruz seja prática em nós, que trabalhe em nós. O que é o trabalho da cruz? É o Espírito Santo usando a Palavra de Deus fazendo esse trabalho de divisão, separando alma do espírito, e cortando tudo aquilo que é nosso para que então a Pessoa de Cristo seja real em nós e também flua através de nós. Se não houver a operação de morte em nós, jamais poderemos transmitir a Vida para outras pessoas. A Bíblia é tão clara quando diz: Porque nós, que vivemos, somos sempre entregues à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal. De modo que, em nós, opera a morte, mas, em vós, a vida. 2 Coríntios 4:11-12.
Quanta das nossas prestezas provém da alma, quanta das nossas atividades provém da carne tentando ser educada para servir a Deus. Irmãos, nós não podemos treinar a carne para ser um bom cristão e nem treiná-la para ser um servo de Deus. A carne é antagônica a Deus, ela sempre se oporá a Ele. A carne sempre fará guerra contra o Espírito, ela sempre resistirá. É por isso que o lugar ideal para a nossa carne é na cruz. Sob a luz da Palavra de Deus é nos revelado que os que são de Cristo Jesus “crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências”. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Gálatas 5:24.
Agora precisamos fazer uma importante pergunta: Como estamos respondendo a Deus ao trabalho da cruz em nós? O trabalho da cruz depende da nossa resposta a Ele, que muitas vezes pode ser sim, pode ser não e que pedimos ao Senhor para esperar um pouco. Qual tem sido a sua resposta ao Senhor? O Senhor disse que “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração”. Ah! Se déssemos ouvido a Sua Palavra e a acolhêssemos em nosso coração, certamente a nossa alma seria plenamente salva. Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma. Tiago 1:21.
O trabalho da cruz é indispensável em nós para que o Senhor alcance algo de testemunho no meio de nós. Nós nunca poderemos ser uma igreja que traz agrado e satisfação ao coração de Deus enquanto estivermos operando no que somos, em nosso bom senso, na democracia da igreja, nos entendimentos particulares de um e de outro, na visão dos mais adiantados, essa não é à maneira de Deus. Nós precisamos ter capacidade de consistentemente de ouvirmos o Senhor como Cabeça, nos oferecer ao Seu altar, para que a cruz trabalhe profundamente em nós, tanto individualmente como corporativamente. O Senhor quer nos ganhar a cada dia, mas para isso, precisamos perder tudo o que somos, tudo o que temos, todo o nosso amor próprio, toda nossa justiça própria, todas as nossas boas idéias. Esse é o preço de nos oferecermos ao Senhor, para que Ele recupere toda a Sua glória no meio do Seu povo. Veja que linda experiência do apóstolo Paulo: Dia após dia, morro! Eu o protesto, irmãos, pela glória que tenho em vós outros, em Cristo Jesus, nosso Senhor. 1 Coríntios 15:31. Vamos concluir dizendo algo que todos já sabem: fomos comprados por Deus e a Ele pertencemos. Contudo, Ele nos permite sair livres. No tocante a Seu direito legítimo e redenção, nós Lhe pertencemos, mas Ele não nos obriga a fazer nada. Se desejarmos servir às riquezas, Ele permite, e, se queremos servir ao mundo, Ele não nos detém. Se quisermos servir ao nosso ventre, Ele não nos impede, e, se queremos servir aos ídolos, Ele nos permite fazê-lo. Deus não faz nenhum movimento; espera até que um dia Lhe digamos: “Ó Deus, sou Teu escravo, não apenas porque me compraste, mas porque voluntariamente quero sê-lo”. Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça? Romanos 6:16. Amém.
Deus te abençoe querido(a) - graça e paz. 

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