E
isto afirmo: aquele que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia com
fartura com abundância também ceifará. Cada um contribua segundo tiver proposto
no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com
alegria. 2 Coríntios 9:6-7.
Este assunto da contribuição deve ser
tratado com muito cuidado, pois estamos vivendo numa época de exploração
assustadora neste campo, que causa preocupação em qualquer pessoa de bom senso,
e que deixa o tema muito melindroso. Há batedores de carteira engravatados,
protegidos pelo púlpito, e estes têm causado um verdadeiro desastre no seio da
igreja. “Trombadinhas” eclesiásticos e aproveitadores do sistema religioso
extorquem pessoas crédulas e usurpam-nos o direito de tratar de um assunto tão
importante e necessário. Muitos têm fugido do assunto com receio de se envolver
na mesma categoria dos pilantras que saqueiam o bolso dos cristãos e que
denigrem o caráter autêntico da fé cristã. E que são eles? São os cães! Tais cães são gulosos, nunca se fartam; são
pastores que nada compreendem, e todos se tornam para o seu caminho, cada um
para a sua ganância, todos sem exceção. Isaías 56:11.
Todo homem e toda mulher que passou pela
cruz, ou seja, que morreu e ressuscitou com Cristo, certamente sabe que a
contribuição é um gracioso privilégio. É um privilégio porque o principal
beneficiário da contribuição é o próprio contribuinte. Atentemos para um
importante detalhe. As nuvens existem por causa da água que derramam. Se não
houvesse chuva sobre aterra, não haveria evaporação e consequentemente nenhuma
nuvem no céu. A vida das nuvens é a doação. O que nos torna ricos neste mundo
não é o que tomamos, mas o que damos. Lucas
6:38 Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos
darão; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo.
Não há conversão genuína que não
desemboque num afluente de contribuição verdadeira. Não é uma contribuição
motivada pela cobrança constrangida, pelos interesses negociados ou pela
imposição do dever. A graça converte o coração de tal modo que a sua
contribuição se constitui no prazer liberal de uma serena generosidade. A quem dá liberalmente, ainda se lhe acrescenta mais
e mais; ao que retém mais do que é justo, ser-lhe-á em pura perda. A alma
generosa prosperará. Provérbios 11:24-25a.
Deus nos criou para a doação. Ninguém
pode ser realmente feliz se não viver com o propósito de si doar. A cruz de
Cristo tem como principal efeito a crucificação de nossa natureza egoísta, a
fim de recebermos na ressurreição uma vida completamente liberta. Por isso a
recompensa da doação é um contentamento enriquecido. A alegria é o resultado
natural da obediência do cristão à vontade revelada de Deus. Se um cristão não
experimenta o gozo na entrega de sua oferta, é que há vazamento na essência de
sua fé. O avarento é um inimigo de Deus e um suicida de sua própria felicidade.
Quando um cristão sobe ao altar para consagração de sua oferta, sobe também com
ele o índice da bolsa de valores permanentes. A alegria é alguma coisa que é
multiplicada quando é distribuída junto com a oferta. Você dá com alegria e
ganha uma maior alegria em poder dar. Tenho-vos
mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos e
recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é
dar do que receber. Atos 20:35.
Aquele que não devolve seu dízimo ao
Senhor a Bíblia diz que é ladrão. Aquele que devolve por dever só beneficia a
denominação e não a ele mesmo. Mas, aquele que devolve com alegria será
próspero. E quem não devolve ao Senhor com alegria, paga ao diabo com juros e
correções monetárias. Muitos “crentes” sovinas não devolvem seu dízimo por
achar que ele é parte da lei judaica e que hoje não estamos mais debaixo da lei
e sim da graça. A lei pedia 10%, já a graça pede tudo. Eu não creio que devemos
dizimar porque temos de fazer, mas porque entendemos que dizimar é parte do
plano de Deus para plantar e colher. Abraão instituiu o dízimo quatrocentos
anos antes de a lei judaica ser estabelecida. Leiamos Gênesis 14:19-20 abençoou ele a Abrão e disse: Bendito seja Abrão pelo
Deus Altíssimo, que possui os céus e a terra; e
bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus adversários nas tuas mãos.
E de tudo lhe deu Abrão o dízimo.
Abraão não dizimou porque ele tinha que
fazer. Ele dizimou porque ele amava o Senhor e sabia em seu coração que um
mínimo de 10% de sua renda pertencia ao Senhor. Creio que devemos dizimar,
porque através de Jesus Cristo, somos feitos herdeiros de Abraão. E, se sois de Cristo, também sois descendentes de
Abraão e herdeiros segundo a promessa. Gálatas 3:29.
Também creio que dizimar é um principio
tanto do Antigo Testamento como do Novo testamento. Mateus 23:23 Ai de vós, escribas
e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho
e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a
misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir
aquelas!
Esse versículo trata de outras coisas
além do dízimo, mas é interessante notar que Jesus disse que devemos dizimar.
Como podemos dizer honestamente que Deus tem primazia em nossas vidas e não lhe
damos no mínimo 10% do “nosso” dinheiro? Devemos dar a Deus a primeira parte da
nossa renda e depois pagar nossas contas com o remanescente. Muitas pessoas
fazem exatamente o oposto e depois ficam admiradas porque não prosperam.
Irmãos, Deus não quer nossas “sobras”, qualquer coisa que fica depois que
pagamos nossas contas. Deus quer as “primícias”, os primeiros 10% de nossa
renda. Quando fazemos isso de forma contínua, Deus proverá abundantemente para
nós. Provérbios 3:9-10 Honra ao SENHOR
com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e
transbordarão de vinho os teus lagares. As bênçãos de Deus não param aí. Elas
vão além. Depois que Deus fala das bênçãos que derramará, Ele diz em Malaquias 3:11 Por vossa causa,
repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa
vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos.
O devorador é Satanás. Este verso das
Escrituras nos diz que, se entregarmos voluntariamente nossos dízimos e
ofertas, Deus repreenderá o devorador de tal maneira que “ele não destruirá os
frutos do seu terreno”. Qualquer que seja o método usado pelo diabo para roubar
essas bênçãos, será castigado por Deus. Os negociantes cristãos que assim
procedem descobrirão que prosperam apesar do que está acontecendo na economia
mundial. Malaquias 3:11 é o único lugar da Bíblia em que Deus mesmo diz que
repreenderá o diabo por nós. Temos a autoridade de fazer isso por nós mesmos
(Lucas 10:19), mas quando se trata do assunto de receber bênçãos de dízimos e
ofertas, Deus mesmo assegura que Satanás não furtará bênçãos. Imagine como
Satanás deve se sentir quando Deus fica em seu caminho! Como qualquer um de nós
pode deixar de dar liberalmente se entendermos o que diz Malaquias 3:10 Trazei todos os
dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me
nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não
derramar sobre vós bênção sem medida.
A fartura começa quando lançamos mais
semente no solo. Se quisermos conhecer a abundancia dos celeiros temos que
aplicar na generosidade do plantio. Amém.
Ouça as pregações da mensagem da cruz no YOUTUBE acessando:
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