"NOSSA VISÃO: CONHECER A CRISTO CRUCIIFICADO E TORNÁ-LO CONHECIDO, EM TODO LUGAR, POR MEIO DA GRAÇA."

sexta-feira, 26 de junho de 2015

A MORTE DA MORTE NA MORTE DE CRISTO

Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda. Salmos 139:16.
Cristiano Araújo, Nelson Mandela, Hugo Chaves, Margareth Thatcher, Armando Nogueira, Chico Anízio, Hebe Camargo, Elizabeth Taylor, Dom Eugênio Sales, Millôr Fernandes, Joãozinho Trinta, Sócrates, Itamar Franco, José Alencar, Orestes Quércia, Romeu Tuma, Chorão, Wando, Whiteny Houston, John Stott, Lídio Toledo. Alguém tem dúvidas que dentro de algum tempo nós faremos parte desta lista? Na porta de um cemitério está escrito o seguinte: “Nós que aqui estamos por vós esperamos”. Assim que surgimos neste mundo, tornamo-nos cientes do fato mais fundamental de nossa existência: Não ficaremos aqui por muito tempo. A expectativa de vida do homem é inferior a 30 mil dias. Dormimos uma terça parte deste tempo, ou seja, vivemos de verdade, menos de 20 mil dias. Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. Tiago 4:14.
Podemos até tentar, mas jamais podemos negar nossa mortandade. Os lembretes vão sendo colocados à nossa frente todos os dias: Colegas de classe e de trabalho que não voltam depois das férias de verão; uma fila de carros com faróis acessos e um carro fúnebre à frente; ambulâncias com suas sirenes ligadas que nos fazem desviar o carro; os inúmeros obituários dos jornais diários. A morte alcança todos os homens! Crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, todos são possíveis alvos da morte. A porta do carro funerário nunca se fecha! Provérbios 30:15a,16  Há três coisas que nunca se fartam, sim, quatro que não dizem: Basta! Elas são a sepultura, a madre estéril, a terra, que se não farta de água, e o fogo, que nunca diz: Basta!
Na linguagem médica a morte é “a cessação definitiva de todos os atos cujo conjunto constitui a vida dos seres organizados”. É a desintegração somatopsíquica, que reduz o corpo humano à inércia, à putrefação, ao esqueleto e, por fim, ao pó. A morte é uma ordenação divina, é parte do propósito de Deus para nossas vidas. As estatísticas da morte são infalíveis e exatas: para cada pessoa, uma morre. Isto acontece porque segundo o autor de Hebreus: E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disto o juízo. Hebreus 9:27.
Os cananeus diziam que a morte era como um deus cujo lábio inferior toca a superfície da terra e o superior, o mais alto céu. A boca enorme e sempre escancarada engole tudo o que está pela frente e nunca se satisfaz. Nem os bons, nem os maus, nem os ricos, nem os pobres, nem os cheios de vida, nem os doentes. Nem a mulher bonita, nem o homem feio, nem os recém-nascidos, nem os acidentados. A morte é tudo isto: Faminta, gulosa, insolente, cruel, implacável. A morte é o maior de todos os desmancha-prazeres. A morte é uma campeã invicta. Assim como ninguém pode dominar o vento, nem segurá-lo, assim também, ninguém pode evitar a morte, nem deixá-la para outro dia. Está escrito em Eclesiastes 8:8 Não há nenhum homem que tenha domínio sobre o vento para o reter; nem tampouco tem ele poder sobre o dia da morte; nem há tréguas nesta peleja; nem tampouco a perversidade livrará aquele que a ela se entrega.
Todos nós nascemos com uma data de vencimento! Nascemos com uma data de vencimento e não vamos passar deste dia! Esta é a notícia triste. E a boa notícia? Não vamos morrer antes de este dia chegar. A primeira e a mais urgente consciência que o homem precisa ter nesta vida é que ele é um miserável escravo do pecado e da morte. O homem não faz outra coisa senão pecar. E peca porque é escravo do pecado. Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado. João 8:34.
Quantas e quantas vidas começam a conhecer a mensagem da cruz, e muitos já a conhecem, mas são envenenadas pelos ministros de satanás. Eles se empenham em envenenar as almas, no geral usam alguma verdade importante e proveitosa, como veículo por meio do qual transportam a droga maligna até a mente dos descuidados! Talvez falem bem da pessoa e da expiação de Cristo, ou exaltem as riquezas e a liberdade de Deus, enquanto ao mesmo tempo, sob o véu desses bonitos disfarces, introduzem predisposição contra o novo nascimento, a unidade cristã ou a absoluta necessidade da “santidade sem a qual ninguém verá o Senhor”. É por isso irmão que nunca devemos nos exceder com as curiosidades e desejo por “novidades”, o qual Paulo descreve com a metáfora da coceira nos ouvidos, ou seja, um desejo de ouvir cada pregador novo e diferente que apareça.  Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos. 2 Timóteo 4:3.
Devemos tomar cuidado com as novidades, porque podemos absorver erros sem que o percebamos, e nos tornemos presas dos artifícios e da astúcia daqueles que se põem de emboscada para nos enganar e nos levar a morte. As Escrituras declaram nos Salmos 56:6 Ajuntam-se, escondem-se, espionam os meus passos, como aguardando a hora de me darem cabo da vida.
Diz o apóstolo Paulo que “o último inimigo a ser vencido é a morte”. Tem muita gente que, equivocadamente, afirma que a morte é o nosso maior inimigo. Sabemos que a morte não é o maior inimigo do homem quando descobrimos que ela não é algo natural. Exatamente! A morte não é algo natural à natureza humana. Ela pode ser natural para o homem decaído, mas não o é para o homem que foi regenerado. O homem não foi criado para morrer. Ele foi criado com a possibilidade da morte, mas não com a sua necessidade. A morte foi introduzida no mundo como consequência do pecado. Se não existisse pecado, não existiria a morte. Foi o pecado quem gerou a morte em Adão e em seus descendentes. Lemos em Romanos 5:12 Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.
Mas por outro lado, todo aquele que creu que foi atraído, crucificado e morto e ressurreto com Cristo, tenha a vida eterna no momento em que creu. A Bíblia deixa esta verdade bem evidente quando nos mostra que no céu não existirá a morte, afinal, lá não há pecado. E o pecado com que todos nós nascemos que nos levava à morte eterna? Jesus o tirou. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! João 1:29b.
A Morte morreu quando matou Jesus. Esta é uma das razões pelas quais dizemos que hoje temos vida eterna. Além disso, a morte não nos separa do amor de Cristo. Se você está crucificado com Cristo, Ele é a sua vida. Portanto podemos confessar com o apóstolo Paulo em Romanos 8:38-39 Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Que no momento do luto, do cheiro da flor do defunto, agarremo-nos nestas verdades para conseguirmos atravessar este vale de lágrimas. Até porque, não existe outro caminho para o céu a não ser pelo vale da sombra da morte. É por tudo isto que o apóstolo Paulo perguntou: Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? 1 Coríntios 15:55. A morte foi vencida na cruz. Amém.

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