"NOSSA VISÃO: CONHECER A CRISTO CRUCIIFICADO E TORNÁ-LO CONHECIDO, EM TODO LUGAR, POR MEIO DA GRAÇA."

domingo, 25 de outubro de 2015

A IMPORTÂNCIA DO NOVO NASCIMENTO

Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo. João 3:7.
Foi Jesus quem disse sobre a necessidade de novo nascimento, portanto, este é um assunto fundamental. Não se pode desconsiderar um tema de proporções eternas. No Reino de Deus, só há lugar para os renascidos. Apesar de todas as qualidades morais e da mais profunda vida religiosa, Nicodemos precisava de novo nascimento. A ênfase de Jesus não é implicância fastidiosa, mas é a única credencial para ser um filho de Deus. A regeneração é um milagre absolutamente necessário e indispensável para alguém poder ver o reino de Deus. O novo nascimento é uma operação divina, sem a qual é impossível alguém entrar no reino celestial. Nicodemos era um homem totalmente cheio de religião, no entanto, vazio de Deus. A sua busca pelo Senhor Jesus, à noite, denunciava o seu estado de cegueira espiritual. Esse encontro deixou claro que Jesus não tinha como proposta uma nova religião, mas sim, apresentar-se como o Salvador do mundo. Mais adiante, o Senhor disse: E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:14-15.
De fato, as religiões são especialistas em escravizar as pessoas através do “pode e não pode”. Muitos religiosos impõem sobre si mesmos pesadas cargas de rituais e obras, pensando que, ao “cumprirem as suas obrigações”, encontrarão a aprovação divina. Outros se enveredam em grandes esforços para alcançarem a vida eterna. Todos os que assim creem, não conseguem gozar o descanso e a alegria da salvação. O homem precisa muito mais do que rituais para ter vida, precisa de um milagre divino. Enquanto o homem não nascer de novo, ele está desqualificado para toda obra. Tito 1:16  No tocante a Deus, professam conhecê-lo; entretanto, o negam por suas obras; é por isso que são abomináveis, desobedientes e reprovados para toda boa obra.
Neste estado de completa miséria, o que pode fazer o homem em relação à sua salvação? Nenhuma religião, por melhor que possa ser, pode gerar vida num pecador. Alguém disse que o coração do homem é tão iníquo e enganoso que ilude a si mesmo vivendo em pecado até o último suspiro. O que confia no seu próprio coração é insensato, mas o que anda em sabedoria será salvo. Provérbios 28:26.
A queda do homem foi profundamente trágica. Milhares de pessoas acreditam que descobriram a melhor forma de viver, mas na verdade encontram-se num caminho largo que os conduzirá à perdição. É loucura pensar que rituais, batismos, obras, méritos, esforços, podem trazer vida àquele que está morto em delitos e pecados. As Escrituras são claras. Lemos em Colossenses 2:13a. e Efésios 2:1a. E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne. Estando vós mortos nos vossos delitos e pecados.
Você e eu não podemos participar do Reino Divino se não passarmos pela obra do Espírito de transformação radical. Sem uma renovação total do coração, os homens não conseguem obedecer ao Evangelho mais do que à lei. É preciso desmontar o velho esquema da alma e construir uma nova dimensão no âmbito do espírito. E lhes darei um só coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei de sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne. Ezequiel 11:19.
A causa de nossa miséria está em nós mesmos e precisamos de uma regeneração interior. A obra do novo nascimento não é apenas uma reforma externa, uma alteração na conduta, mera questão de faixada, mas uma mudança nas atitudes e no foco da confiança. A fé que salva não é a contribuição humana de um pecador procurando salvação, mas, sim, a contribuição do Deus gracioso procurando o pecador. Quando Adão e Eva transgrediram vergonhosamente e de maneira indesculpável o mandamento divino, Deus deu os primeiros passos em direção à reconciliação. Desde então, Deus tomou a iniciativa para prover um meio de salvação e convidar homens e mulheres para crer em Seu Filho Jesus. Gálatas 4:4-5 vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos.
Jamais confunda novo nascimento com vida religiosa ativa. Há muita gente religiosa com um bom comportamento e uma vida moralmente digna que necessita urgentemente de novo nascimento. Muitas pessoas pensam que o seu desempenho religioso qualitativo vai abrir a porta do Reino de Deus. Cuidam que a decisão que fizeram ao lado de Cristo, aceitando-o como Salvador se mostra confiável para assegurar a salvação. Nada pode ser mais enganoso. Nenhum pecador foi salvo por ter aceitado a Jesus. Não somos salvos porque aceitamos a Cristo, mas porque Cristo nos aceitou no seu sacrifício. Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça. João 15:16a.
Não precisamos recorrer a apelos humanísticos e nem a métodos mundanos para constranger pecadores a aceitarem o evangelho, simplesmente devemos ser fiéis, anunciando a simplicidade da doutrina bíblica da salvação. Confiemos inteiramente que o Espírito Santo realizará a obra que lhe foi confiada. A certeza do novo nascimento deve ser a prioridade na vida de qualquer pessoa. Jamais alcançaremos descanso sem antes gozarmos a convicção de que: Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim. Gálatas 2:20a.
Quantos pecados são necessários para se fazer um pecador? Absolutamente, nenhum. Será que alguém precisou ser ensinado a pecar? Não, simplesmente somos herdeiros de uma natureza perversa. Ninguém vai para o inferno pelo que faz, e sim pelo que é. O que Deus fez para nos libertar dessa natureza pecaminosa? Ele não nos disse que iria nos reformar, isto é impossível. Tudo em nós está corrompido. Deus não vai melhorar a nossa natureza espiritual. Então, qual é a solução? É uma co-crucificação. O que significa co-crucificação? Significa que Deus nos colocou no corpo de Seu Filho naquela cruz. Ele foi crucificado, nós fomos crucificados com Ele. Ele ressuscitou e nós ressuscitamos juntamente com Ele. Foi isso que Deus fez: a nossa natureza adâmica; a fábrica de pecado foi em Cristo inserida. Nele somos co-participantes de Sua morte e ressurreição. Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição. Romanos 6:5.
Em Cristo crucificado nós temos a garantia de nossa justificação. A sua morte se torna a nossa morte. Só pode renascer quem primeiro morrer. Insensato! O que semeias não nasce, se primeiro não morrer. 1 Coríntios 15:36.

Como podemos saber que alguém está nascido de novo? Uma vez renascidos temos agora as marcas do Reino de Deus, que é como uma semente de mostarda e não como uma lata de nitroglicerina. É uma vida que cresce e não uma bomba que explode. É vida de confiança em Cristo e de amor genuíno ao Pai e ao Filho, sem a tragédia da dúvida. Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus, e todo aquele que ama o Pai ama também ao que dele foi gerado. 1 João 5:1. Amém.

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