"NOSSA VISÃO: CONHECER A CRISTO CRUCIIFICADO E TORNÁ-LO CONHECIDO, EM TODO LUGAR, POR MEIO DA GRAÇA."

sábado, 9 de março de 2013

REVELAÇÃO DO DEUS DE AMOR


E a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada, o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo. 1 João 1:2-3.
Quando uma pessoa crê em sua morte e ressurreição com Cristo, é um dever manter comunhão imediata com o Pai em amor. A ignorância sobre nossos benefícios e privilégios é um erro grotesco quanto nosso problema. Não ouvimos a voz do Espírito dirigida a nós para que entendamos as coisas que por Deus nos foi dado gratuitamente. Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente. 1 Coríntios 2:12.
Sem a revelação desta verdade faz com que caminhemos de modo sobrecarregado, enquanto poderíamos nos alegrar; faz-nos fracos, quando poderíamos ser fortes no Senhor. Poucos santos conhecem o que é experimentar esse privilégio de manter comunhão com o Pai em amor. Muitos procuram a Deus com pensamentos duvidosos e cheios de ansiedade. Estão cheios de medo e questionamentos em relação à Sua boa vontade para com eles. Na melhor das circunstâncias, muitos pensam que não há doçura nEle para conosco, a não ser aquilo que foi comprado pelo alto preço do sangue de Jesus. De fato, o alto preço pago é o meio de comunicação; mas a fonte gratuita e a nascente de tudo isso está no âmago do Pai. Vamos reler 1 João 1:2b. A vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada.
Uma vez que somos regenerados em Cristo Jesus, devemos olhar para o Pai como amor, nunca como um Pai ameaçador, porém como bom e manso. Olhemos para Deus pela fé, como quem tem pensamentos bons para conosco desde a eternidade. Irmãos, uma má interpretação de quem Deus é faz que aqueles que têm pouca força para buscá-lo fujam dEle. Quem tem uma visão do Deus de amor o conhece profundamente e com isso confiam nEle inteiramente, porque sabem em quem tem crido. Salmos 9:10 e Jeremias 29:11 Em ti, pois, confiam os que conhecem o teu nome, porque tu, SENHOR, não desamparas os que te buscam. Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais.
Ninguém é salvo pela justiça de Deus, somos salvos pelo amor de Deus que nos justifica na cruz em Seu amado Filho Jesus Cristo. Pensar no amor de Deus nos assusta! Deus é suficiente em Si mesmo, infinitamente satisfeito consigo mesmo, com seus próprios méritos gloriosos e com Suas afeições. Aquele que não tem necessidade de manifestar Seu amor aos outros e não procura um objeto do amor fora de Si mesmo. Assim como Deus é pode descansar com prazer e satisfação por toda a eternidade. Deus é suficiente em Seu próprio amor. Ele tinha Seu Filho e Sua sabedoria eterna para alegrar e se satisfazer por toda a eternidade. Isso poderia ocupar e satisfazer todo o prazer do Pai; mas Ele decidiu amar também seus santos, e em tal amor procura não somente Sua satisfação, mas nosso bem, que é o Seu amor, amor de um Pai, que externa bondade e graça. E nós não éramos merecedores do seu amor, mas Ele nos amou. Deuteronômio 7:7-8a.  Não vos teve o SENHOR afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o SENHOR vos amava.
Que tipo de amor é esse? Este amor é eterno e foi colocado em nós antes da fundação do mundo. Antes de existirmos ou fazermos qualquer coisa boa, Seus pensamentos estavam sobre nós e também Seu prazer estava em nós, porque o Pai já nos contemplava em Seu Filho Jesus Cristo. Deus tem prazer no Filho, porque Jesus é a imagem expressa de Sua Pessoa e o brilho de Sua glória, em que pode contemplar todos os Seus méritos e perfeições; como em relação ao Seu amor e prazer nos filhos dos homens. O texto que nos ilustra este fato está registrado em Provérbios 8:30b.-31 Dia após dia, eu era as suas delícias, folgando perante ele em todo o tempo; regozijando-me no seu mundo habitável e achando as minhas delícias com os filhos dos homens.
O nosso Deus tem Sua vontade livre e por isso Ele nos ama porque é da Sua vontade, não havia e não há nada em nós para que fossemos amados. Se acharmos que merecemos seu amor, devemos repensar isso. Irmãos as coisas que são obrigatórias dificilmente merecem gratidão, mas o que é eternamente anterior ao nosso ser deve ser absolutamente livre em relação ao nosso bem-estar. Deus, movido pelo Seu amor quis nos salvar. Vamos ler Tito 3:4-5 Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo.
O amor de Deus Pai não é nosso na doçura que tem até que seja assim recebido. Que nós tenhamos pensamento de fé para com Ele, que nos ama, como que nos abraçando com Seu gracioso amor eterno. Quando o Senhor é, por meio de Sua Palavra, apresentado como amor, que a nossa mente reconheça e concorde que essa é a realidade. Amados, disponhamos todo o coração nisso. Coloquemos nisso todo o nosso coração, e deixemos que Ele fique preso nos laços desse amor, amor este que Ele mesmo derramou sobre nós. Se o Rei fica preso em suas tranças por amor a nós, não deveríamos ficar presos ao céu pelo amor dEle? A tua cabeça sobre ti é como o monte Carmelo, e os cabelos da tua cabeça, como a púrpura; o rei está preso pelas suas tranças. Cantares 7:5.
Ele precisa ser recebido em nossas almas como alguém cheio de amor, mansidão e bondade para conosco. Carne e sangue podem ter pensamentos ruins a seu respeito, por exemplo: que Ele está sempre irado ou que é implacável, de maneira que pobres criaturas jamais possam se aproximar dEle; que no mundo não é desejável chegar-se à Sua presença, pois tem assuntos mais importantes. É exatamente assim que os ímpios vêem Deus. Os pecadores em Sião se assombram, o tremor se apodera dos ímpios; e eles perguntam: Quem dentre nós habitará com o fogo devorador? Quem dentre nós habitará com chamas eternas? Isaías 33:14.
É extremamente penoso para o Espírito do Deus de amor ser tão injuriado nos corações daqueles a quem ama profundamente. Ele admoesta Sião: Mas Sião diz: O SENHOR me desamparou, o Senhor se esqueceu de mim. Isaías 49:14. 
O Senhor, ao ver esses pensamentos maus a Seu respeito, sabe muito bem qual o fruto que essa raiz amarga pode produzir: alienação de coração, retrocesso, descrença e evasivas em nossa caminhada com Ele. Uma criança não tem vontade de se chegar à presença de um pai irado. Considere, então, isto em primeiro lugar: receber do Pai o amor que tem para a alma lhe dá a honra que almeja, e isso é muito aceitável diante dEle. Deus geralmente especifica, de uma maneira notável, que pode ser assim recebido: Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Romanos 5:8. Então, de onde vem essa tolice de pensar que Deus não nos ama? Descobrir quanto Ele nos ama é algo que revolucionará nossa relação com Ele e nossas vidas neste mundo. 2 Tessalonicenses 2:16-17. Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus, o nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça, consolem o vosso coração e vos confirmem em toda boa obra e boa palavra. Amém. Graça e paz.

Ouça os estudos em áudio no YOUTUBE: 
http://www.youtube.com/user/claudioamorandi?feature=watch

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