"NOSSA VISÃO: CONHECER A CRISTO CRUCIIFICADO E TORNÁ-LO CONHECIDO, EM TODO LUGAR, POR MEIO DA GRAÇA."

domingo, 11 de maio de 2014

O FRUTO DO ESPÍRITO: BENIGNIDADE E BONDADE

Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. Gálatas 5:22-23.
O oposto de benignidade é malignidade, ou seja, aquele que não é benigno é maligno. Por outro lado, o antônimo de bondade é maldade, ou seja, aquele que não é bom é mau. Se percebermos bem, a benignidade e a malignidade (bem ou mal) são interiores, estão ligadas ao sentimento, enquanto que a bondade e a maldade (bom ou mau) são qualidades exteriores, falam de ação e da atitude. Todos nós nascemos neste mundo contaminados pelo bem e pelo mal, e somos governados por essas duas naturezas que foi inoculada dentro de nós. Gênesis 2:16-117 E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
Com a entrada do pecado no mundo, a nossa natureza se tornou tão corrompida e depravada que é impossível para qualquer homem ser benigno ou bom. Quando o homem deseja ser uma boa pessoa, o mal que nele habita o governa e com isso não permite que seja bom. Veja o convicção do apóstolo Paulo em Romanos 7:18-19 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço.
A fonte amarga não pode jorrar água doce, nem a árvore má produzir bons frutos. Deixe-me tentar explicar isso melhor através de uma ilustração. É da natureza de um urubu alimentar-se de carniça; no entanto, ele tem os mesmos órgãos e membros que lhe permitiriam comer grãos, como fazem as galinhas, mas ele não possui nem a disposição nem o apetite para tal alimento. É da natureza da porca o chafurdar na lama; e apesar dela possuir pernas como a ovelha para levá-la à campina, lhe falta, entretanto o desejo por pastos verdejantes. Assim acontece com o homem não regenerado. Ele tem as mesmas faculdades físicas e mentais que o homem regenerado possui para ser um homem benigno e bom, mas não conseguem. Ele até tenta ser bom, mas a corrupção do seu coração logo se manifesta: “É o orgulho, vontade própria, vaidade, mentira, aversão ao que é bom”, são frutos amargos que brotam no ramo corrupto. Fora da Pessoa de Cristo não há nenhuma possibilidade de sermos bons e produzirmos bons frutos.
Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. Mateus 7:18.
Como uma pessoa pode ser liberta da sua bondade contaminada pelo pecado de Adão? É muito simples. Pois Deus para nos salvar de nossa natureza perversa, nos incluiu na morte e ressurreição de Jesus para nos dar vida nova! Fomos crucificados com Cristo na mesma cruz que Ele. Ali na cruz no corpo de Cristo, foi crucificado a minha maldade e também a minha bondade. Leiamos o texto de 1 Pedro 2:24  Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados.
Com a nossa co-crucificação com Cristo, agora podemos ser possuídos e cheios do Espírito Santo. E Ele quando vem habitar em nós, traz os seus frutos e nos faz frutificarmos. Agora podemos expressar a nossa benignidade com a benignidade Dele. Agora podemos ser bons com a bondade Dele. A benignidade e a bondade são aspectos tão íntimos do fruto do Espírito Santo que é difícil distingui-los. Quem é bom, também é benigno. Ambas originam-se no amor. Alguém afirmou que a benignidade é amor compassivo; e a bondade, amor atuante em ação. Todo aquele que passou pela cruz é uma pessoa benigna e também perdoadora. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou. Efésios 4:32.
A delicadeza abre portas de ferro e conquista a atenção de estátuas de pedra. Fomos redimidos não somente para sermos legalmente salvos, mas também para sermos moralmente sadios e cordialmente gentis. Podemos realizar muito mais em prol do evangelho, sendo benignos e polidos, do que qualquer outra forma de atuação. Por isso mesmo vós, empregando toda diligência, acrescentai à vossa fé a bondade, e à bondade o conhecimento, e ao conhecimento o domínio próprio, e ao domínio próprio a perseverança, e à perseverança a piedade, e à piedade a fraternidade, e à fraternidade o amor. 2 Pedro 1:5-7.
Fé sem bondade é fraude. Bondade sem conhecimento é legítima ostentação. Conhecimento sem benignidade acaba em intolerância. Bondade sem perseverança só revela exibicionismo. Perseverança sem paciência é pura arrogância. Paciência sem fraternidade é obstinação. Fraternidade sem amor é a invenção da falsidade. O amor nunca se regozija com a ruína da reputação, ou a descoberta dos pecados, erros ou hipocrisias de outrem, por mais indigno que alguém se apresente, o amor bondoso sempre se porta com consideração e age com respeito. Falar o que edifica com bondade é uma característica distintiva dos verdadeiros cristãos. Nada custa tão pouco e tem tão sublime alcance como a benignidade. Fala com sabedoria, e a instrução da bondade está na sua língua. Provérbios 31:26.
A bondade abre qualquer porta sem forçar, adoça os mais duros corações sem bajular, e é entendida em qualquer idioma. A bondade é uma moeda que circula, independentemente de câmbio, em qualquer nação. Não resta dúvida que a cortesia é uma maneira barata de fazer amigos. Jesus foi sempre muito civilizado com as pessoas, sem precisar acaricia-las, por isto mesmo fez amigos com profundidade. Ser bondoso com todas as pessoas é uma marca adequada dos traços de Cristo. É difícil alcançar a verdadeira bondade. Ela se manifesta somente em uma vida entregue totalmente ao Senhor e é uma exigência para o ministério efetivo. Servir aos outros é somado como evidência da bondade de Deus agindo na vida de um cristão: E certo estou, meus irmãos, sim, eu mesmo, a vosso respeito, de que estais possuídos de bondade, cheios de todo o conhecimento, aptos para vos admoestardes uns aos outros. Romanos 15:14.
Há muitos “crentes” que tocam nossas vidas apenas num plano apenas natural, sem produzir o fruto espiritual da bondade. “Crente” cansado de ser bom é crente que abafou o Espírito Santo na sua vida. Nossa tarefa, como seres habitados pelo Espírito Santo, é encher a terra de bondade. Se não o fizermos, o mundo não terá como ver a bondade de Deus. Jesus disse em Mateus 5:16  Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.

Os renascidos em Cristo são pessoas boas pela participação e comunicação da parte de Deus. Deus é essencialmente bom; não somente bom, mas é a própria bondade: na criatura, a bondade é uma qualidade acrescentada; em Deus, é Sua essência. Ele é infinitamente bom; na criatura a bondade é uma gota apenas, mas em Deus há um oceano infinito ou um infinito ajuntamento de bondade. Ele é eterno e imutavelmente bom, porquanto Ele não pode ser menos bom do que é; como não se pode fazer nenhum acréscimo a Ele, assim também não se Lhe pode fazer nenhuma subtração. E Ele quer mostrar a Sua bondade através de nós, a sua igreja, que Ele comprou com Seu precioso sangue. e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus. Efésios 2:6-7. Amém.

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