"NOSSA VISÃO: CONHECER A CRISTO CRUCIIFICADO E TORNÁ-LO CONHECIDO, EM TODO LUGAR, POR MEIO DA GRAÇA."

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

SÍNDROME DE LAODICEIA

Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. Apocalipse 3:15,117.

Em uma mesma congregação temos gente que anda com Deus, gente apática e gente que já abandonou as fileiras do evangelho. Em uma mesma igreja temos gente que vive e morre pela verdade e também aqueles que a negociam e a trocam por vantagens imediatas.  Estamos vivendo uma crise de integridade na igreja. Há um abismo entre o que pregamos e o que vivemos; entre o que falamos e o que praticamos. A igreja tem discurso, mas não tem vida; tem carisma, mas não tem caráter; tem influência política, mas não poder espiritual. Há uma esquizofrenia instalada em nosso meio. Tornamo-nos uma igreja ambígua e contraditória, em que o discurso mascara a vida, e a vida reprova o discurso. Estamos vendo o florescimento de uma igreja narcisista, com síndrome de Laodiceia, pois se julga rica e abastada, mas está pobre, cega e nua. Uma igreja que aplaude e dá nota máxima a si mesma quando se olha no espelho, mas que não passa no crivo da integridade nem pode ser aprovada ao ser submetida ao teste da sã doutrina. Estamos vendo o crescimento de uma igreja ufanista e triunfalista, que se encanta com seu próprio crescimento numérico ao mesmo tempo em que se apequena na vida espiritual. Uma igreja que explode numericamente, mas se atrofia espiritualmente. Uma igreja que tem cinco mil quilômetros de extensão, mas apenas cinco centímetros de profundidade. Uma igreja que se vangloria de produzir dezenas de bíblias de estudo, mas produz uma geração analfabeta em Bíblia. Estamos vendo crescer em nossa nação uma igreja sem doutrina e sem ética. Uma igreja que rifa a verdade por dinheiro, que joga a ética para debaixo do tapete e, mesmo assim, vocifera palavras de ordem chamando as pessoas ao arrependimento. No passado a igreja tinha autoridade para chamar o mundo ao arrependimento. Hoje é o mundo que ordena que a igreja se arrependa. Derrubamos os muros que nos separam do mundo. Queremos ser iguais ao mundo, no tolo discurso de atraí-lo. Perdemos nossa identidade e nossa integridade. Nossa luz apagou-se debaixo do alqueire. Tornamo-nos sal sem sabor, que não presta para mais nada, senão para ser pisado pelos homens. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e nos capacite a vier vida crucificada e na pratica do Espírito da cruz. Amém. Graça e paz.

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